Prefeitura promove seminário de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres
A Prefeitura de Arapiraca faz parte da Rede de Apoio às Mulheres em Situação de Violência. Através da Secretaria de Desenvolvimento Social, diversas ações são desenvolvidas durante todo o ano com o objetivo de promover o empoderamento e a independência de mulheres para que consigam romper os ciclos de violência.
Com esse objetivo, a Superintendência de Polícias Públicas para as Mulheres vai realizar, no próximo dia 7 de dezembro, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) o Seminário sobre os 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres.
O encontro contará com a participação de cinco mulheres arapiraquenses que atuam fortalecendo outras mulheres. São elas:
- Laurinete Basílio dos Santos – vice-presidente da Associação Quilombola de Pau d’Arco;
- Maria Aparecida Gaspar Feitosa – Ativista dos Direitos Humanos, coordenadora da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas, da ONG Mães da Resistência e vice-coordenadora do Coletivo Mulheres Alagoanas do Agreste;
- Débora de Oliveira Costa – Líder do Comitê de Combate à Violência Contra Mulheres e Meninas do Grupo Mulheres do Brasil;
- Glécia Alexandrino – Ativista da Endometriose e integrante do Coletivo de Mulheres do Agreste;
- Joana Jatobá – Assistente Social do Centro de Referência em Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cramsv – Espaço Viva Mulher);
- Maria Adriana de Souza – Comandante da Patrulha Maria da Penha de Arapiraca;
- Verônica Vieira do Nascimento – Advogada do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.
Para a secretária de Desenvolvimento Social, Fabrícia Galindo, o seminário servirá de combustível para que mulheres empoderem outras mulheres.
“Romper o ciclo de violência não é tarefa fácil como o senso comum acredita. São inúmeros os motivos que levam uma mulher a manter-se sob o convívio de seus agressores. Nosso seminário tem o objetivo de fazer com que essas mulheres entendam que não precisam enfrentar esse processo sozinhas e que há alternativas que há caminhos que podem ser percorridos”, explicou ela.
Autor: Erick Balbino