Agosto Lilás: pesquisa “Fala aí, Mulher” ficará disponível até terça-feira

Atenção, mulher arapiraquense! A prefeitura quer ouvir você e melhorar os serviços destinados à garantia de direitos. Para isso, nosso formulário “Fala aí, Mulher” ficará disponível para preenchimento até esta terça-feira (31).

O objetivo da pesquisa é fortalecer à luta durante o ano todo. O relatório desenvolvido norteará o trabalho da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, através da Superintendência de Políticas para as mulheres, que planejará sua atuação com foco na proteção e na garantia dos direitos das mulheres arapiraquenses.

Para a secretária de Desenvolvimento Social de Arapiraca, Fabrícia Galindo, o documento a ser criado através da pesquisa será muito importante no combate à violência doméstica, pois será uma ferramenta dinâmica que auxiliará no debate sobre o acesso aos direitos da mulher na sociedade.

“Mesmo após as leis de combate à violência contra a mulher terem se tornado mais rígidas, esses tipos de crimes seguem sendo rotineiros. Só no primeiro semestre deste ano, nosso Cramsv, Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência, realizou mais de 400 mulheres. Devido a pandemia, os casos tem sido mais frequentes”, explicou.

Para participar da pesquisa é só clicar na imagem abaixo ou aproximar a câmera do seu celular no QR Code:

De acordo com a superintendente de Políticas para as Mulheres, Glauce Kelly, o atendimento em rede é fundamental para ajudar as arapiraquenses vítimas de violência.

“O Cramsv faz parte da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, sendo voltado para a questão específica da situação de violência. É um serviço que oferece acesso facilitado, realizado por uma equipe multiprofissional que presta acolhimento, orientações, encaminhamentos e acompanhamento”, explicou.

O atendimento durante a pandemia segue de forma online e híbrida, na Rua Governador Luís Cavalcante, 1150, no bairro Alto do Cruzeiro. Os telefones para contato são 3539- 4017/ 99991-2443. O atendimento pode ser jurídico, assistencial e/ou psicológico, em uma ou mais sessões. É individual, gratuito e totalmente sigiloso.

Outros canais de denúncias

Qualquer cidadão pode e deve denunciar ao perceber uma situação de violência contra a mulher. As denúncias podem ser feitas através do telefone 180, canal gratuito e confidencial que funciona 24 horas por dia. Além deste telefone, há ainda a opção de denunciar via 190, canal de atendimento da Polícia Militar, Disque 100, Telegram, no canal “Direitoshumanosbrasilbot” ou pelo aplicativo “Direitos Humanos Brasil” (para iOS e Android).