14 de janeiro de 2015

Arapiraca recebe médicos japoneses para pesquisa do câncer

P { margin-bottom: 0.21cm; direction: ltr; color: rgb(0, 0, 0); }P.western { font-family: “Times New Roman”,serif; font-size: 12pt; }P.cjk { font-family: “Droid Sans Fallback”; font-size: 12pt; }P.ctl { font-family: “Lohit Hindi”; font-size: 12pt; }Oito médicos da Universidade de Tóquio desembarcam em Arapiraca, no início da tarde desta sexta-feira (16), para avaliação dos primeiros trabalhos que estão sendo desenvolvidos, como parte do projeto-piloto para pesquisa de um método que previne em 90% os casos de câncer no intestino.

O trabalho é pioneiro no Brasil e América Latina, com a doação de equipamentos que fazem exames de sangue oculto nas fezes das pessoas.

O município de Arapiraca foi escolhido pela Universidade de Tóquio (Tokyo Medical and Dental University (TMDU) e governo do Japão, para participar de um grupo de estudos para a prevenção do câncer do intestino no Brasil.

O país é o segundo da América Latina, inserido no estudo, que já é feito no Chile.Em novembro do ano passado, o município de Arapiraca foi contemplado com a chegada de modernos equipamentos de fabricação japonesa que ajudam a prevenir os casos de câncer no intestino.
Os equipamentos são distribuídos no Canadá, Estados Unidos e, agora, na América Latina, pela empresa Hemagen, está instalado na Clínica Santa Fé, localizada na Rua Esperidião Rodrigues, no centro da cidade de Arapiraca.De acordo com o médico-gastroenterologista Herbert Toledo, o estudo está sendo realizado apenas em quatro pontos do país: a Universidade de São Paulo (USP) e as cidades de Arapiraca, Porto Alegre e Brasília.
O objetivo do consórcio com o governo japonês e a Universidade de Tóquio é comparar a eficiência dos dois tipos de exame (sangue oculto e colonoscopia) até a conclusão da pesquisa no final deste ano.

Além disso, a iniciativa também mostra a viabilidade da pesquisa de sangue oculto nas fezes, que é um procedimento mais eficiente e indolor para o paciente.O médico Herbert Toledo revela que o novo método japonês, com a pesquisa de sangue oculto nas fezes, é um exame barato, rápido e eficiente para selecionar os pacientes que devem ser encaminhados para o tratamento mais apropriado, aumentando consideravelmente as chances de
cura em caso de detecção de câncer no intestino.
Segundo o médico, estudos mais atualizados mostram que o câncer coloretal atinge indivíduos a partir dos 50 anos de idade.
“Num universo de dez mil pessoas, mais de quinhentas podem apresentar lesões ou verrugas que evoluem para o surgimento do câncer”, explica Herbert Toledo, frisando que a utilização do equipamento para exame de sangue oculto nas fezes ajuda a detectar o início dessas pequenas lesões.
Profissionais da Clínica Santa Fé, incluindo o médico Herbert Toledo, a enfermeira Emanuelyne, o técnico Robson e o farmacêutico Fernando, estão realizando treinamento para utilização e manuseio do equipamento.

Rede municipal de saúde- Toledo esclareceu que a prefeita Célia Rocha (PTB) já habilitou a rede municipal de saúde de Arapiraca para fazer parte do projeto.
Já foram iniciadas oficinas de trabalho com médicos, enfermeiros, agentes de saúde e assistentes sociais.


A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Superintendência de Atenção Especializada em Saúde, está mobilizando os profissionais médicos e servidores, a fim de levar a experiência para o sistema público.

A diretora de Atenção Especializada em Saúde de Arapiraca, enfermeira Edna Veríssimo, disse que o secretário Ubiratan Pedrosa e a superintendente Noélia Lira estão dando total apoio ao trabalho, que inicialmente será desenvolvido nas unidades de saúde dos bairros Senador Teotônio Vilela, Planalto, Manoel Teles e Senador Arnon de Mello.

Ela esclarece que ficou definido que o projeto vai atender, gratuitamente, mais de três mil pessoas em Arapiraca, sobretudo homens e mulheres com idade entre 50 a 75 anos e que sejam usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no município e região.

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