25 de abril de 2017

CAPS AD atua com programa de reinserção social no município

CAPS AD é um dos três centros de Alagoas e atende a 1200 usuários

caps ad

O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e  Drogas (CAPS AD), temporariamente instalado em sala do 3º Centro de Saúde, próximo ao Centro Administrativo de Arapiraca, no bairro Santa Edwiges, continua com o trabalho de atendimento aos pacientes e  seus familiares.

O CAPS AD “Amor e Esperança”, como é intitulado o órgão em Arapiraca, é um dos três centros de Alagoas, especializado em saúde mental, que atende pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas.

A sua equipe multidisciplinar é formada por psicólogos, assistentes sociais, psiquiatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, educadores físicos e monitores. Os profissionais prestam serviço aos usuários e seus familiares, seguindo o princípio de reinserção social.

O CAPS AD presta serviços a 1.200 usuários e, segundo  Tâmara Iris Azevedo, diretora do órgão, o atendimento acontece de forma voluntária. O paciente deve buscar o serviço acompanhado de um familiar ou responsável, apresentando o cartão do SUS e documentos pessoas.

O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, no horário das 7H às 17H. “As atividades do CAPS AD estão funcionando temporariamente nesta unidade de saúde, mas em breve anunciaremos o novo local, data e programação. Enquanto isso, todos os usuários e familiares continuam a ser assistidos por nossa equipe multidisciplinar”, explicou  Tâmara Iris Azevedo.

O atendimento do Centro se estende à família do paciente, que também é acolhida e participa de grupos de apoio psicológico e social, semanalmente. De acordo com a diretora do CAPS AD, não há restrição para o atendimento. Entre os pacientes estão desde menores de idade a adultos, homens e mulheres.

Entre os assistidos, ela comenta que os homens são a maioria, quando o assunto é álcool. Já nos casos de dependentes de drogas, os menores de idade representam o maior número. “O índice de menores de idade com problemas relacionados ao uso de drogas chama a atenção. Nesse processo de  tratamento é importante a participação da família, que também recebe atendimento”, ressaltou Tâmara Iris Azevedo.

Autor: Ana Cavalcante