Educadores são capacitados para detectar deficiência auditiva em alunos

Na manhã desta quinta-feira (31), a Prefeitura de Arapiraca, através das secretarias municipais de Saúde (SMS), e Educação e Esporte, realizou, no auditório da Escola de Governo, uma capacitação voltada ao teste de Snellen e avaliação da saúde auditiva para professores, coordenadores e diretores das escolas da Rede Municipal de Ensino.

O encontro contou com a palestra da fonoaudióloga da Otomed, Luana Amorim, que na oportunidade mostrou ao público presente como identificar, dentro da sala de aula, crianças com deficiência auditiva.

Segundo ela, são diversos os sinais que podem ser identificados com bastante atenção não só pelos pais das crianças, mas pelos educadores que convivem com esses alunos diariamente dentro do ambiente escolar.

Principais sinais identificados em crianças com deficiência auditiva:

– Aos dois anos de idade – a não identificação de coisas simples sem pistas visuais e a incapacidade de repetir frases simples;

– Aos três anos de idade – não localizar o local do som e a não compreensão de palavras simples;

– Aos quatro anos de idade – não conseguir contar histórias com coerência e não obedecer duas ordens verbais ao mesmo tempo;

– Aos cinco anos de idade – não conseguir ter uma conversa simples e a fala difícil de compreender.

Como tratar uma criança deficiente auditiva:

– Conversar, primeiramente, com os pais;

– Ser paciente e buscar a melhor forma de se comunicar com a crianças;

– Ser carinhoso e estimular a amizade com os outros alunos;

– Fazê-la ser vista e entendida;

– Ajudá-la a ouvir, colocando-a mais próxima do educador e fazer com que ela compreenda a leitura labial.

Acuidade visual Snellen

– Aos dois anos de idade – falta de reação ou aversão à luz, lacrimejamento excessivo, desinteresse pelo ambiente e pessoas, pupila dilatada, opaca ou com reflexo luminoso, dificuldade de engatinhar ou andar, olho torto, manter os olhos fechados por muito tempo, Tremor ocular, Olhos vermelhos e com secreção;

– A partir dos 3 anos de idade – cair com frequência, dor de cabeça após leitura ou aulas, assistir TV ou ler aproximando-se muito do aparelho ou livro, lentidão e desinteresse na sala de aula, franzir a testa para enxergar, evitar brincadeiras ao ar livre, queixar-se de visão dupla ou baralhada, enjôos em viagens e dificuldade em distinguir cores.

O treinamento contou com a presença das coordenadoras do Programa Saúde na Escola (PSE), Lisyanna Karlla e Patrícia Santana, da coordenadora da Rede de Pessoas com Deficiência (RPD), Andrezza Monnyk, que na oportunidade apresentou o fluxograma de atendimento estabelecido para a prevenção dos agravos.

Confira abaixo as instituições de ensino contemplados com o Programa Saúde na Escola (PSE):

Ouça a matéria na integra: