12 de julho de 2017

Arapiraca sedia 2° Seminário de Tratamento e Prevenção da Hanseníase

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Durante toda a manhã desta quarta-feira (12), o município arapiraquense sediou, no auditório do Centro de Referência Integrado de Arapiraca (Cria), localizado no bairro Santa Edwiges, o 2° Seminário de Tratamento e Prevenção da Hanseníase.

O evento foi promovido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) com o apoio da Prefeitura de Arapiraca, sendo ele destinado para 25 municípios da 7ª e 8ª região, 2ª Macrorregião de Saúde do Estado de Alagoas.

Cada município trouxe para o seminário seus especialistas na área de combate a hanseníase, tiveram participação durante todo o encontro: médicos, enfermeiros, coordenadores de Vigilância em Saúde, coordenadores de Atenção Básica e estudantes universitários.

Esse é o segundo dos cinco seminários que acontecerão em todo o Estado, ao término desses encontros acontecerá, na capital alagoana, um congresso geral com os representantes dos municípios e macrorregiões de Alagoas para o debate técnico sobre a Prevenção da incapacidade de portadores de Hanseníase.

O que é a hanseníase?

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M. Leprae). Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos. A doença atinge pele e nervos periféricos podendo levar a sérias incapacidades físicas. A hanseníase é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória.

Principais sintomas

Dores locais nas articulações, no pé ou nos olhos, bolha, erupções, nódulos, pequena saliência, perda de cor, vermelhidão ou úlceras, formigamento, redução na sensação de tato ou perda da sensação de temperatura, deformidade física, irritação nos olhos, lesões nos nervos, perda de peso ou dificuldade em levantar o pé.

Tratamento

De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento da hanseníase é a poliquimioterapia (PQT) , uma associação de Rifampicina, Dapsona e Clofazimina, na apresentação de blíster. Essa associação evita a resistência medicamentosa do bacilo que ocorre quando se utiliza apenas um medicamento, impossibilitando a cura da doença. É administrada através de esquema padrão, de acordo com a classificação operacional do doente.

O tratamento é eminentemente: ambulatorial e está disponível em todas as unidades públicas de saúde. A PQT mata o bacilo e evita a evolução da doença, levando à cura. O bacilo morto é incapaz de infectar outras pessoas, rompendo a cadeia epidemiológica da doença.

Dados fornecidos pelo Ministério da Saúde.

Autor: William Rocha