Sob a sombra das árvores de Arapiraca: a história centenária de uma cidade verde

Foto: Ascom Arapiraca

Do símbolo que deu nome até o reconhecimento global como cidade sustentável, a história de Arapiraca sempre esteve rodeada de verde. O município, que nasceu à sombra da árvore onde Manoel André descansou, hoje tem o título internacional de Tree City of the World, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a Arbor Day Foundation graças ao trabalho de cuidado e preservação das árvores.

Além de preservar o verde que nasce na terra da Capital do Agreste, a Prefeitura de Arapiraca também preserva a história através do Memorial da Árvore Centenária, criado em 2016 e localizado na Serra dos Ferreiras. A árvore, que foi tombada como Patrimônio Natural do município em 2007, tem mais de 100 anos e é uma espécie de angico branco, planta típica do Nordeste do Brasil.

Arapiraca é uma das oito cidades nordestinas que receberam o selo Tree Cities of the World e a primeira de Alagoas a conseguir o reconhecimento. O município foi destaque internacional recebendo o selo por dois anos consecutivos, em 2024 e 2025, simbolizando o compromisso do prefeito Luciano Barbosa com a sustentabilidade e proteção da biodiversidade agrestina.

Este trabalho de proteção é um dos papeis da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, que tem intensificado as ações de sustentabilidade com uma série de projetos que merecem destaque.

Dentre estes trabalhos, estão o Arapiraca Verde, responsável pelo plantio de mais de 50 mil mudas junto ao Viveiro Municipal, o Censo Arbóreo, estudo da fitossanidade de árvores de espaços públicos, programas de educação ambiental nas escolas e a criação da APA Jurema, primeira unidade de conservação da região, que possui 245 hectares de área localizados entre os bairros Olho d’Água dos Cazuzinhas e João Paulo II.

Todo o reconhecimento alcançado pelo trabalho realizado no cotidiano das equipes da Prefeitura de Arapiraca se dá porque, em Arapiraca, cada árvore carrega uma história, representa um gesto de cuidado, e cada praça arborizada representa o compromisso de uma cidade que cresce em harmonia com a natureza.

A mesma terra que acolheu seu fundador sob a sombra de um angico branco hoje acolhe gerações de crianças e adultos sob as sombras das mais diversas espécies encontradas na caatinga agrestina, bioma que só existe no Brasil e é a marca do povo nordestino, cheio de sonhos e esperança.

Uma cidade verde é motivo de orgulho, mas acima de tudo, um convite à responsabilidade coletiva de continuar promovendo a sustentabilidade e o respeito à natureza, afinal, preservar uma árvore é preservar a memória, a identidade e a esperança de um futuro saudável para toda a comunidade.