Arapiraca impulsiona cena audiovisual no Agreste com 2ª edição do Festival de Cinema
Apoio da Prefeitura foi fundamental para a realização do Festival, que dá visibilidade à produção local e proporciona um intercâmbio da sétima arte com todo o Brasil
A cena audiovisual no Agreste Alagoano ganhou um novo respiro com o Festival de Cinema de Arapiraca, realizado pela primeira vez em 2022. Agora, a cidade se prepara para receber, entre os dias 13 e 17 de setembro, a segunda edição do evento que foi sucesso, promovendo oficinas, mostras de cinema e mesas de debate totalmente gratuitas e abertas ao público.
Mesmo em sua 1ª edição, o Festival recebeu mais de mil projetos audiovisuais encaminhados para a curadoria, com obras de todo o Brasil, e por isso a segunda edição vem ainda maior, com maior participação de realizadores de fora para as mesas de debate e para a programação por completo. As Mostras são divididas em “Mostra Brasil”, “Mostra Nordeste” e “Mostra NAVI de Cinema de Formação” e a Mostra paralela de Cinema Infantil. Também haverá premiações diversas para Melhor Filme; Melhor Direção; Melhor Interpretação; Melhor Fotografia; Melhor Som; Melhor Roteiro; Melhor Direção de Arte; e Melhor Montagem.
Segunda edição
A semente do Festival de Cinema de Arapiraca começou a germinar com algumas Mostras que foram realizadas na cidade, por meio do trabalho o Núcleo de Audiovisual de Arapiraca (NAVI), que realiza processos de formação e produção em audiovisual, e a partir dele, os organizadores começaram a executar algumas Mostras na cidade, com os curtas arapiraquenses, e que foi ampliada aos poucos para filmes da região e do estado.
Com esse crescimento, o projeto tomou proporções maiores, e o Festival de Cinema de Arapiraca nasceu, englobando filmes de todo o país. “Conversamos com a Prefeitura e a Secretaria de Cultura, que apoiou o projeto e entrou como patrocinadora. A ideia foi fazer o festival com o nome da cidade, expandindo para uma mostra nacional, competitiva, mostrar o cinema arapiraquense e conhecer os cinemas de outros lugares do Brasil. A parceria com a Prefeitura foi muito importante”, destaca Leandro Alves, organizador do Festival de Cinema de Arapiraca.
Ainda segundo ele, o Festival nasce para mostrar que existe um cinema arapiraquense e alagoano, e proporciona um intercâmbio de experiências entre os realizadores da cena. “O Festival fortalece o segmento, haja vista que já produzimos muito e já temos filmes rodando o mundo, e o Festival vem para mostrar ao público que existe um cinema em Arapiraca, conectado com outros cinemas do Brasil”, diz.
Arapiraca na Sétima Arte
Filmes da terra serão exibidos na abertura ou encerramento do Festival, dois deles já estão quase confirmados para exibição: “Nós duas”, de Wéllima Kelly e Leandro Alves e “De dentro de mim”, de Dayane Teles. Com o sucesso do evento, a ideia é que ele se torne parte do calendário anual da cidade, acontecendo anualmente. “Ter a prefeitura de Arapiraca apoiando o Festival, mostrando que apoia a Cultura e o segmento, que vai crescer cada vez mais aqui na cidade, só eleva o nome de Arapiraca lá fora. Temos certeza que o nome de Arapiraca será muito visto e escutado lá fora”, afirmou Leandro.
Para a Secretária Municipal de Cultura, Lazer e Juventude, Marília Albuquerque, o Festival está caminhando para se tornar um marco na cidade, que é o coração de Alagoas, e por isso projetos de movimentação cultural são fundamentais para as cidades circunvizinhas. “Arapiraca é o espelho do agreste alagoano, e um Festival de Cinema feito aqui atrai toda a região agreste e também o restante do estado. Temos muito orgulho de estar fazendo parte, apoiando e ajudando a construir um legado tão importante como o desse Festival. Temos certeza que essa segunda edição é só o começo de uma longa história”, ressaltou.
O evento é uma realização do Núcleo do Audiovisual de Arapiraca (NAVI), por meio da Associação de Artistas de Massaranduba (AAMA), sendo produzido pela Arte Camaleão, em parceria com a Filmes de Bananola. O apoio é da Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Juventude, e do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa.
Autor: Mácio Amaral