Arraiá do bairro Senador Teotônio Vilela aquece corações de casais no Dia dos Namorados
Pelo segundo ano consecutivo, comunidade busca manter tradição junina com Arraiá “Matuto Arrochado”
A fogueira acesa no Dia dos Namorados aqueceu os corações dos casais que prestigiaram o Arraiá “Matuto Arrochado” nesta segunda-feira (12). A comunidade do bairro Senador Teotônio Vilela realizou uma festa junina repleta de tradições e animação com a celebração da véspera do Dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro. A festividade faz parte da 19ª edição do Concurso de Resgate às Tradições Juninas, realizado pela Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Juventude.
Diversos casais marcaram presença no arraiá, em busca de uma noite repleta de diversão e romantismo. Um deles foi o jornalista Eduardo Cardeal, acompanhado de sua namorada, Aline Morena, foi um dos presentes e compartilhou sua experiência. “Estava saindo do trabalho, já tarde da noite, e decidimos sair pela cidade procurando algo para fazer. Foi quando encontramos esse arraiá e foi uma surpresa muito agradável”, relatou Cardeal.
O clima de festa contagiou a todos, com o Grupo Coco de Roda “Balança mas não cai”, a quadrilha “Ritmo Quente” e o Xote das Meninas, animando a noite com muita música e dança típica. Moradores da comunidade se divertiram ao som do forró, ralando o bucho e mantendo viva a tradição do São João, tão enraizada na cultura nordestina.
Este foi o segundo ano consecutivo em que a comunidade participou do Concurso de Resgate das Festas Juninas, após o período da pandemia. Embora tenham conquistado uma colocação significativa no concurso do ano passado, os moradores estão focados em fortalecer e expandir o evento a cada ano.
A organizadora do arraiá, Valdenir Ferreira, conhecida como “Val Costureira” expressou sua satisfação com a segunda edição do evento, ressaltando que este ano conseguiram realizar ainda mais atividades do que no ano anterior. Ela conta que pediu ajuda a organizadores de outros arraiás comunitários para realizar o da comunidade, e a ideia é que a festa se torne uma tradição para a vizinhança. “A gente cresce com o São João e não podemos deixar essa tradição morrer. Vamos evoluir ano a ano, melhorando cada vez mais”, diz ela.
Autor: Mácio Amaral