Arapiraca e Ministério da Agricultura promovem vacinação contra a Peste Suína Clássica
A Prefeitura de Arapiraca e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão juntos na 3ª campanha contra a Peste Suína Clássica (PSC), além da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e empresas privadas. Inclusive o auditor fiscal agropecuário Raphael Mattoso, do Mapa, esteve em Arapiraca para falar sobre a vacinação, que teve início nessa segunda-feira (28) e vai até o dia 31 de dezembro.
A expectativa é imunizar 130 mil suínos em Alagoas, mas no caso de Arapiraca, de acordo com o secretário de Desenvolvimento Rural do município, Hibernon Cavalcante, são 165 criadores com um rebanho de 3500 animais.
Os recursos para execução da vacinação são provenientes de parceria público-privada e os investimentos somam aproximadamente R$ 6 milhões. As doses que serão utilizadas nesta etapa de vacinação foram adquiridas pelo Mapa, sendo sua distribuição realizada em parceria com a Adeal. Já o armazenamento das vacinas é responsabilidade do município de Arapiraca.
Vale ressaltar que a vacinação é gratuita ao produtor de suínos, exceto para aquele cujo rebanho ultrapasse 400 animais.
Projeto piloto
A vacinação contra a PSC em Alagoas é o início de uma ação maior com o objetivo de erradicar a doença nos estados que compõem a Zona Não Livre do Brasil, conforme prevê o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, onde as responsabilidades são compartilhadas entre o setor público e privado.
Além de Alagoas, outros dez estados fazem parte da zona não livre da doença: Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima.
“De maneira direta, a vacinação vai proteger o restante do país, visto que há casos da doença em alguns estados do Nordeste, o que pode ser crucial para a economia do país”, destacou o secretário Hibernon Cavalcante.
A carne suína do Brasil é reconhecida internacionalmente pela alta qualidade, inocuidade e competitividade. Além dos padrões de qualidade e competitividade, o fortalecimento da condição sanitária da suinocultura e da capacidade de certificação dos serviços veterinários são fundamentais para a manutenção e a abertura de mercados para a carne suína brasileira.
Recentemente, o México, que é um dos principais destinos das exportações globais de carne suína, abriu mercado para carne suína brasileira, assim como outros mercados exigentes como os EUA, Japão, Coreia do Sul, Hong Kong e Chile.