Inclusão e representatividade: deficiente visual é eleito o novo presidente do Conselho Municipal de Saúde
Os conselhos municipais são órgãos que prezam pela representatividade. Nesta quinta-feira (3), o Conselho Municipal de Saúde realizou o eleição para a mesa diretora e, pela primeira vez, um deficiente visual foi escolhido como presidente do órgão, uma demonstração importante de inclusão.
Trata-se de Daniel Nunes, que é usuário da Unidade Básica de Saúde do Canaã, comunidade onde também atua no Conselho Local de Saúde. A escolhida como vice-presidente do conselho foi a prestadora de serviço do SUS Maria de Fátima Almeida.
Representando a secretária Luciana Fonseca e o prefeito Luciano Barbosa, a superintendente de Atenção à Saúde, Jackelline Barbosa, que também é suplente do Conselho Municipal de Saúde, falou sobre a importância do órgão representativo para o desenvolvimento do setor.
“Arapiraca é uma das poucas cidades no Brasil a ter quase 100% de cobertura do programa Saúde da Família. Isso faz com que a população se sinta mais a vontade em participar da gestão em saúde e, assim, a desenvolver o setor. Tenho certeza que a nova composição do conselho fará um trabalho muito importante de parceria com a gestão municipal”, disse Jackelline.
Os novos conselheiros tomaram posse no dia 4 de janeiro, durante solenidade realizada no gabinete do prefeito Luciano Barbosa, no Centro Administrativo Municipal.
O pleito foi realizado durante plenária acompanhada pela Comissão Eleitoral do conselho, com apoio da equipe técnica da Superintendência de Planejamento Estratégico e Gestão Participativa, e de diversos segmentos ligados à política de saúde.
A nova diretoria do Conselho Municipal de Saúde foi eleita para o biênio 2022-2023, conforme a Lei Municipal de nº 2.766, de 17 de outubro de 2011.
Para a superintendente de Planejamento Estratégico e Gestão Participativa, Emmanuelle Costa, a participação popular é uma mola propulsora importante para a saúde de Arapiraca.
“O Conselho Municipal de Saúde, assim como os conselhos locais, são ferramentas importantes na construção da saúde pública, pois servem como elo de ligação entre a gestão e as comunidades, possibilitando o reconhecimento da realidade vivida pelos trabalhadores em saúde, administradores, usuários e a sua relação com o SUS e com toda a Rede”, explicou.
Autor: Erick Balbino