Combate à Covid: prefeitura convoca os mais de 5 mil arapiraquenses que estão com 2ª dose atrasada
A Prefeitura de Arapiraca, através da Secretaria Municipal de Saúde, alerta que a população que tomou a primeira dose dos imunizantes contra a Covid-19 fique atenta ao prazo para segunda dose. De acordo com cruzamento de dados realizado pelo município, mais de 5,2 mil pessoas, o que representa 4,38% da população vacinada com uma dose.
O alerta se estende principalmente à população idosa, que é que mais contém indivíduos aguardando complemento de imunização. Segundo os dados, mais de 2.300 pessoas com idade acima de 60 anos que tomaram a primeira dose ainda não procuraram os postos de vacinação para receber a segunda.
A coordenadora de Doenças Imunopreveníveis de Arapiraca, enfermeira Mônica Suzy, destacou a importância da segunda dose na luta contra a Covid-19.
“Estamos trabalhando firmes para imunizar toda a população de Arapiraca, mas também contamos com o apoio da população. Arapiraca tem avançado bastante na luta contra a Covid-19, mas para nos livrarmos de vez do coronavírus, o complemento de vacinação é fundamental. Estamos com os três postos abertos e à disposição para receber aqueles que estão com a segunda dose atrasada”, orientou Mônica Suzy.
A importância da vacinação é ratificada pelos dados epidemiológicos do município, que registrou pouquíssimos novos casos de Covid-19 e, consequentemente, diminuído o número de mortes causadas pela doença.
Segundo o coordenador de Epidemiologia, enfermeiro e sanitarista Evandro Melo, ao analisar os últimos 20 óbitos registrados em Arapiraca, 12 das vítimas não haviam tomado nenhuma dose de vacina, e 4 haviam tomado apenas uma dose, e 4 haviam tomado as duas doses.
“É indiscutível que a diminuição na mortalidade da Covid-19 em Arapiraca se deve à vacinação. Portanto, é muito importante orientar a população a procurar os postos de vacinação assim que a vacina estiver disponível para sua respectiva faixa etária. As chances de uma pessoa que tomou as duas doses da vacina agravarem é extremamente menor e os nossos dados epidemiológicos provam isso”, explicou o enfermeiro.
Autor: Erick Balbino