Biblioteca Municipal conta com mais de 20 mil livros disponíveis em seu acervo
No início da Praça Luiz Pereira Lima, um prédio público representa um marco para a educação e cultura arapiraquense. Com mais de 20 mil livros em seu acervo, a Casa de Cultura Pedro de França Reis está, há quase 23 anos, no coração do povo de Arapiraca.
Numa época em que internet ainda era algo raro, milhares de estudantes utilizavam a Casa de Cultura de Arapiraca para pesquisas, leitura e adquirir conhecimento. É o caso do jornalista Breno Airan, que desde muito pequeno é frequentador do local, que para ele é como uma segunda casa.
“Nesses tempos desafiadores que estamos vivenciando, a palavra ‘casa’ ganha um sentido ainda mais especial. Para nós, é o nosso refúgio. É onde nos sentimos mais nós mesmos. Então, estar em casa hoje é mais que necessário. Entrar na Casa da Cultura é algo muito especial também. Percebo ali ser um ambiente onde tudo se conecta, todo o conhecimento humano. Está tudo ali dentro dos livros da nossa Biblioteca Municipal. É só abrir as janelas da nossa mente quando estivermos nessa Casa”, disse o jornalista.
“Eu gosto de ir para ficar à toa, ter esse tempo e essa experiência de ser surpreendido com algo que não tinha visto antes. Para isso, preciso me movimentar e sair da minha bolha”, continuou.
Tendo em vista a importância da Casa da Cultura para a formação pessoal e profissional de Breno Airan, que é formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Alagoas, ele não poderia ter escolhido outro lugar para lançar seu primeiro livro, em 2016, intitulado “Meio Chá de Pólvora”.
“Neste local eu já presenciei muita coisa boa, desde exposições de grandes artistas da nossa terra, como Judivan Lopes, Izabella Vitória Silva, Jean Marcelo, Cícero Brito e tantos outros; a Semana da Consciência Indígena; aberturas dos festejos juninos da nossa cidade; o saudoso Sr. Carranca Café, que ficava no primeiro andar, com o intervenções literárias do Lerowhite, grupo o qual fiz parte; lançamentos de livros de autores e autoras locais, bem como sarais e mesas-redondas; peças de teatro e stand-up no auditório; shows musicais intimistas; e até o lançamento do meu livro de poesias “Meio Chá de Pólvora”, contou Breno.
Há mais de duas décadas, a Casa da Cultura funciona no mesmo local, na antiga Praça da Prefeitura, de segunda a sexta-feira, das 8h às12h e das 14h às 18h.
Além dos tradicionais livros, a nossa Biblioteca Municipal também conta com um grande acervo de livros em braile, discos de vinil, fitas VHS e muito mais.
Autor: Erick Balbino