Município ultrapassa 91% de imunização contra a gripe, mas alerta para a baixa adesão de crianças, gestantes e puérperas
Desde que iniciou a campanha nacional de vacinação contra a Gripe, no mês de março, a Prefeitura de Arapiraca, através da Secretaria Municipal de Saúde, já aplicou mais de 45 mil e 500 doses da vacina, ultrapassando a meta de 90% da imunização em diversos grupos prioritários, determinados pelo Governo Federal. Apesar disso, o município alerta para a baixa adesão de crianças, gestantes e puérperas.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, enquanto o índice de cobertura vacinal total da população alcançou os 91,75%; os índices dos três grupos estão abaixo do esperado. O registro indica para a imunização de 40,99% das crianças, na faixa etária de seis meses a 5 anos; 43,47% de gestantes e 33,05% de puérperas.
Já os demais grupos, ultrapassaram os 100% de cobertura vacinal. Trabalhadores de saúde, 120,48%; adultos, 144,42% e idosos, 122,77%. No somatório geral, de todos os grupos, Arapiraca atingiu, até este dia 27 de maio, o índice de 91,75% da cobertura total de imunização contra a gripe, mas ainda espera ampliar esse número, até o final da campanha.
Campanha
O prazo final da campanha é 5 de junho, por isso, há duas semanas para o término, a coordenação de Imunização do Município chama a atenção da população para a importância da imunização. A vacina contra a influenza garante proteção para três tipos de vírus, H1N1, H3N2 e Influenza B.
“Até 5 de junho, a imunização contra H1N1 está sendo disponibilizada para adultos de 55 a 59 anos e professores, seguindo o calendário do Governo Federal. Entretanto, Arapiraca ainda está aplicando a dose da vacina nas pessoas pertencentes a grupos das etapas anteriores da campanha, principalmente crianças, gestantes e puérperas”, afirmou a enfermeira Adriana Duarte, coordenadora de Imunização.
Adriana ainda ressalta que, de acordo com informações do Ministério da Saúde, mesmo a vacina não apresentando eficácia contra o coronavírus, é uma forma de proteger a população contra a influenza, além de minimizar o impacto sobre os serviços de saúde, auxiliando na exclusão de diagnósticos de Covid-19.
Autor: Ana Cavalcante