Controladoria, MPE e Polícia Civil firmam parceria para fiscalização em postos de combustíveis
Durante a manhã desta quarta-feira (17), o controlador Geral do Município (CGM), Fabrízio Almeida, esteve reunido, no Centro Administrativo, com o Delegado Regional de Arapiraca, Éverton Gonçalves, para debater alguns procedimentos a serem adotados para combater os abusivos valores cobrados pelos postos de combustíveis arapiraquenses e os indícios graves de suposto cartel diante do flagrante alinhamento dos preços.
Estiveram presentes durante a reunião, o controlador adjunto, Cláudio Júnior, o Ouvidor Geral do Município, Rodolfo Mecenas, e a gerente de Fiscalização do Procon Arapiraca, Cecília Wanderley.
Almeida apontou a linearidade de preços, os altos valores cobrados pelo combustível e a falta de competição entre os estabelecimentos, a chamada guerra de preços, que fazem a distribuição dentro de Arapiraca.
“Através do Procon nós já tentamos por duas vezes dialogar com o setor para alertar e conciliar de modo pacífico a questão em benefício do consumidor. Reunimos um farto acervo documental durante os últimos meses que servirão de apoio para as autoridades competentes atuarem da melhor maneira possível e eventualmente punir os responsáveis. Temos o dever de explicar para a sociedade os limites de atuação do nosso agente fiscalizador e buscar as parcerias necessárias com outros órgãos públicos para solucionar o problema”, destacou o controlador sobre a postura perante a situação com os postos de combustíveis.
Uma parceria foi firmada entre a Prefeitura de Arapiraca, Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) e a Delegacia Regional de Polícia Civil, a fim de atuar na fiscalização dos estabelecimentos no Município.
“Estamos agradecidos pelo pronto atendimento da Polícia Civil na pessoa do delegado Regional Éverton Gonçalves. Queremos fazer um trabalho sério e que atenda as necessidades dos arapiraquenses na tentativa de baixar esses valores e reestabelecer a concorrência saudável no mercado. Vamos buscar os reais motivos pelos quais são cobrados preços tão elevados”, finalizou Almeida.