18 de novembro de 2018

Maitê Proença participa de mesa literária na terceira noite da Fliara

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Mesa Literária discute o “O Cotidiano Como Espaço da Escrita”

(Foto: Lucas Ferreira)

Atento às palavras ditas, o público presente na terceira noite da Feira Literária de Arapiraca (Fliara), especificamente na Banca Mestre Nelson Rosa, presenciou mais um rico momento de debate entre escritores, na mesa literária “Versos Populares”. Dessa vez, reuniu a atriz e escritora Maitê Proença e o jornalista e escritor arapiraquense Breno Airan.

Cada um, a seu modo, apresentou o olhar sobre a temática “O Cotidiano Como Espaço da Escrita”, durante o debate mediado pela poeta Marta Eugênia, na  mesa literária “Versos Populares”, para uma plateia que ocupou todo o espaço, localizado no meio da Praça Luiz Pereira Lima, no Centro.

Dentro da temática da mesa literária, os convidados trocaram ideias sobre o fazer literário, a valorização da palavra, processo criativo, a forma de contar, o entendimento sobre a maneira única como a história chega a cada leitor, a importância de espaços, a exemplo da Fliara, que possam levar a literatura às pessoas.

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Público marca presença na terceira noite da Fliara

(Foto: Lucas Ferreira)

Bate-papo Literário

Durante o bate-papo, os escritores também apresentaram as suas obras. Entre os seus livros, Maitê Proença destacou  “É Duro Ser Cabra na Etiópia”. Um livro com a proposta de ser interativo e multiautoral, que ela explicou ter nascido a partir de um blog, onde reuniu a contribuição, textos e imagens de anônimos e grandes escritores, costurados por suas reflexões e provocações.

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Maitê Proença lê poema de Breno Airan,  publicado em seu livro multiautoral

(Foto: Samuel Alves)

E foi nesse contexto que nasceu a relação entre os dois escritores, Maitê Proença e Breno Airan. O arapiraquense teve dois poemas selecionados para a obra, lidos por ela, durante a mesa literária.

“Que bom que você participou do meu livro e hoje eu esteja conhecendo você. Eu não conheci  todas as pessoas, só por esse mecanismo louco que é a internet, que  permite que a gente faça um livro junto, sem se conhecer”, pontuou.

O poema “Sempre Brasileiro”, lido ao público da Fliara, por Maitê Proença, também está presente no livro “Meio Chá de Pólvora”, de Breno Airan. “A morte: está aí uma coisa que pode der deixada pra amanhã”.

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No meio da Praça, público acompanha bate-papo literário

(Foto: Samuel Alves)

Primeira Fliara

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(Foto: Lucas Ferreira)

Sobre essa experiência de participar da primeira Feira Literária de Arapiraca, Maitê Proença descreveu com entusiasmo. “Que lindo, um bate-papo na praça, um espaço aberto, com pessoas ouvindo sobre literatura, falando de livro, de contar histórias. Vida longa à Fliara”, exclamou.

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 (Foto: Lucas Ferreira)

Para Breno Airan, a realização da primeira Feira Literária de Arapiraca é algo significativo para a população. “A Fliara abre um leque de possibilidades que eu fico realmente emocionado.  Nós precisamos que mais eventos dessa magnitude aconteçam em nossa cidade”, pontuou Breno Airan.  “Que a palavra ganhe vida na vida de vocês. A gente precisa gastar o nosso tempo com o que a gente precisa”, completou, falando para a plateia.

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(Foto: Lucas Ferreira)

Entre o público presente, o prefeito Rogério Teófilo, acompanhado da primeira-dama, a médica Lúcia Cajueiro Teófilo, assistiu o debate. Para ele, que tem formação de educador, o momento é a realização de um sonho. “Esse é um momento histórico para o município, a realização de um sonho e que inclui Arapiraca no cenário literário de todo o Brasil”, declarou.