19 de novembro de 2018

Feira Literária de Arapiraca se encerra com música e lirismo

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Diretamente de Maceió, Wado trouxe samba, rock, axé e leveza ao evento (Foto: Lucas Ferreira)

O último dia da Feira Literária de Arapiraca (Fliara) se findou neste domingo (18) com muita música autoral embebida de literatura.

A culminância da festa aconteceu na Banca Mestre Nelson Rosa, na Praça Luiz Pereira Lima, no Centro, contando com as bandas Gato Negro e Wado.

Antes, aconteceram duas mesas literárias falando sobre “As Literaturas Alagoanas” e “Música e Literatura: Lirismo Presente” aquecendo os ouvidos para mais arte a seguir.

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O prefeito Rogério Teófilo acompanhou tudo atentamente da plateia,
ao lado da primeira-dama, a dra. Lúcia Cajueiro (Foto: Lucas Ferreira)

Um dos palestrantes foi justamente o cantor catarinense radicado em Maceió, o premiado Wado. Ele estava com seu livro “Água do Mar nos Olhos” recentemente lançado pela editora Imprensa Oficial Graciliano Ramos e falou de sua relação mais profunda com a palavra.

“Ela tem a hora de vir. Quando a inspiração não vem, melhor esperarmos. Se insistirmos em fazer música, por exemplo, o que acaba saindo não é uma canção, mas um ‘exercício de canção’. Então é preciso tempo e repertório. Ler muito, escutar muita coisa”, pontua ele, que é jornalista, ilustrador, músico e poeta.

Em seguida, houve seu show lançando em Arapiraca seu disco “Precariado”. No set list, músicas do também recente álbum “Ivete” e de outros como o ótimo “Terceiro Mundo Festivo”.

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O músico Janu subiu no palco para cantar junto coma banda arapiraquense
Gato Negro, a qual brindou o público com seu powerpop nordestino (Foto: Genival Silva)

Encerrando a noite, quem subiu ao palco foram os garotos do grupo Gato Negro, que já tem mais de 10 anos de carreira e um público assíduo.

Na oportunidade, eles desfilaram hits do primeiro CD “Cio” e anteciparam algumas canções inéditas como “Ogro Anão”, “Eu Preciso Te Encontrar” e “Somos de Lá”.

Esta última é em parceria com a curadora da Fliara, a poeta Marta Eugênia, enfatizando que somos de toda parte, de todos os acordes e estrofes. Somos a própria música e a própria Fliara.