8 de agosto de 2018

Indicadores são apresentados em reunião do Comitê de Mortalidade Materna Infantil

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Segundo as diretrizes preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as mulheres devem participar, no mínimo, de seis consultas de pré-natal, durante a gestação. A recomendação visa a melhoria da qualidade da atenção pré-natal e redução da mortalidade materna e perinatal. Nesse quesito, Arapiraca supera a expectativa da OMS e segue o que orienta a nota técnica do Estado de Alagoas, a realização de sete ou mais consultas.

A informação foi apresentada em reunião do Comitê de Prevenção e Redução de Mortalidade Materna Infantil, na tarde desta quarta-feira (8), pela coordenadora Municipal da Saúde da Mulher, Maria Luiza Bezerra. Segundo ela, das 1.812 gestantes atendidas nas Unidades Básicas de Saúde de Arapiraca, no período de janeiro a julho deste ano, 98,45% realizaram sete ou mais consultas, um total de 1.784 mulheres grávidas.

Os números expressam o cuidado e o respeito à dignidade das gestantes assumidos pela atual gestão municipal. “Os dados mostram que Arapiraca está realizando o pré-natal em todas as UBS pelos profissionais da Atenção Básica. E isso reflete em melhorias na qualidade da assistência a mamães e bebês, que contribuem para a diminuição da mortalidade materna infantil. No ano passado, por exemplo, o município apresentou a menor taxa da história e também a diminuição da taxa de mortalidade materna”, declarou.

A coordenadora ainda informou o número de gestantes de alto risco atendidas pelo Espaço Nascer, um total de 248, apresentou as causas, falou sobre a importância do acompanhamento a essas gestantes e reforçou a orientação sobre os encaminhamentos para o Espaço Nascer e a Atenção Básica.

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A partir da apresentação dos dados, os profissionais discutem melhorias para a qualidade dessa assistência. E, também, identificam os indicadores que prevalecem no caso de mortes, as patologias e as causas. A proposta é que o município consiga reduzir essas mortalidades. Muitas vezes são causas evitáveis, que o trabalho do pré-natal pode resolver”, ressaltou Maria Luiza.

Na reunião do Comitê foram apresentados análise de indicadores e dados da gestação de baixo e alto risco, de janeiro a julho de 2018, para profissionais médicos e enfermeiros do Sistema Único de Saúde do município. Além de certificação de cinco UBS parceiras do Banco de Leite Humano (BLH), apresentada por Lousanny Caires, coordenadora da Saúde da Criança. O BLH, através da Secretaria Municipal de Saúde, está realizando uma série de ações voltadas para o “Agosto Dourado”, mês da campanha de incentivo e conscientização sobre a importância da amamentação.