10 de julho de 2018

Alunos da escola do Brisa do Lago constroem domo geodésico durante oficina

Alunos da escola de ensino fundamental em tempo integral Professora Maria Cleonice Barbosa de Almeida, localizada no Conjunto Residencial Brisa do Lago, no bairro Olho d’Água dos Cazuzinhas, em Arapiraca, participam, nesta terça-feira (10), de uma oficina – ministrada por alunos do projeto de extensão Maloca, da Universidade Federal de Alagoas, que trabalha com projetos de habitação social – para construção de um domo geodésico de 5m de altura e 10 de diâmetro.

Foto: Laís Pita

Foto: Laís Pita

O equipamento – que tem tudo para ficar pronto ainda hoje – será colocado na entrada da reserva do Brisa, onde acontece, há três anos, um acampamento organizado pela moradora Maria de Fátima Santos.

O professor do curso de arquitetura e urbanismo da Ufal e coordenador do projeto, Odair Barbosa de Moraes, explicou que o domo não será permanente, pois o material utilizado para a sua construção, no caso o  bambu, mais conhecido popularmente como taboca, apresenta baixa durabilidade natural por causa da presença do amido, que atrai fungos e insetos.

Aluna do projeto de extensão Maloca apresenta maquete com domo. (Foto: Laís Pita)

Aluna do projeto de extensão Maloca apresenta maquete com domo. (Foto: Laís Pita)

Reserva 

O projeto da Ufal, em parceria com a Prefeitura de Arapiraca, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, é transformar a área de 18 hectares em um verdadeira parque ecológico.

Segundo o arquiteto Rafael Gomes Brandão, que acompanha como civil o grupo Maloca, essa é uma das maiores áreas vezes em perímetro urbano de Arapiraca.

Ciente disso, a prefeitura, através do secretário Várany Kelthone e a superintendente Pricila Moura, esteve no espaço nesta terça (10), paralelamente a oficina, e iniciou o levantamento  da Área de Preservação Permanente (APP) do Brisa do Lago para delimitar as áreas de acesso.

“Também vamos fazer um levantamento florístico para saber quais as espécies nativas existentes para preserva-las e também fazer um possível reflorestamento e proteção da mata ciliar”, destacou a superintendente.

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