Arapiraca revela conceito e dia de abertura do São João 2018
Lançamento dos festejos juninos ocorrerá sob a batuta de Afrísio Acácio, homenageado de 2017 (Fotos: Samuel Alves)
Todo mundo torce por Arapiraca. Até quem não é nascido aqui. É que nossa cidade cresce em todos os sentidos e direções, sobretudo, na paixão de ser.
E esse sentimento tem sido retomado com uma sensação de pertencimento invadindo novamente o inconsciente coletivo.
Mirando esse “gol”, o conceito do nosso São João 2018 mistura o amor pelo fogo junino com o calor da Copa da Mundo e traz essa força, essa união entre os povos e as diferentes tribos.
E você está convocado: nesta segunda-feira (11) a abertura dos festejos acontecerá às 8h na Casa da Cultura, Centro de Arapiraca. Haverá coletiva e, em seguida, o destino é a Praça Luiz Pereira Lima, com o forró sob o comando de Afrísio Acácio do Acordeon com o projeto Cultura na Praça Especial de São João.
O local será um dos vários polos juninos este ano. A programação completa ainda é surpresa.
Ali perto, ainda dentro do cronograma da abertura, na Casa da Cultura, o rol estará tomado pela exposição “Biblioteca Forrozeira” contando a história do mestre Severino do Papel, com fotos, rascunhos e histórias de vida dessa referência na tradição nordestina.
Ao longo do mês haverá uma série de atividades e polos, com bandas locais, trios pé de serra, arraiás comunitários, concursos de Rainha do Milho, de culinária e de quadrilhas estilizadas
Todo mundo é plenamente capaz de entrar em campo – ou no tablado – desde que também goste de milho assado e de dançar forró, claro. E quem não sabe, aprende.
Por isso teremos o nosso Centro de Treinamento (CT) do Forró, no Mercado do Artesanato Margarida Gonçalves. E ainda contaremos com um verdadeiro Time de Homenageados.
A festa vai ser quente. Só falta agora o seu apito final vindo curtir o “Aravantu: uma seleção de tradição”.
O conceito
Temos aqui uma conceituação que brinca com o nome da nossa cidade e a palavra abrasileirada “Alavantu”.
Esta última deriva de uma expressão dos folguedos franceses – de onde vem boa parte dos passos de quadrilha – chamada “en avant tout [monde]”, que em livre tradução para o português quer dizer “todos à frente”, “todo mundo vai para a frente”.
Este, então, é o sentido para onde Arapiraca está sendo conduzida, em seu único sentido possível: o do desenvolvimento, o do avanço. Seja ele em quais forem as áreas e ambiências.
A junção de “Arapiraca” com “Alavantu” originou, assim, o Aravantu.
E para dar um certo teor de time ou seleção, remetendo os festejos juninos com a Copa do Mundo da Rússia, utilizamos na logo um brasão onde se identifica uma palha (ou até mesmo uma folha de fumo) e um milho. Acima, uma fogueira, evidenciando esse aconchego inerente ao período.
As cores são as da bandeira de Arapiraca, do Brasil na Copa e do milho, com o verde representando a esperança e o amarelo, o despertar. Aravantu.