2 de março de 2018

Promotora ministra palestra durante programação da Semana da Mulher em Arapiraca

A convite da Prefeitura de Arapiraca, a promotora Maria José Alves da Silva, titular da 38ª Promotoria de Justiça da Capital Privativa para os Efeitos da Lei Maria da Penha, palestrou, na manhã desta sexta-feira (2), no auditório da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) o tema: “O tempo é agora: ativistas urbanas e rurais transformam a vida das mulheres”.

O evento fez parte da programação desenvolvida pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Políticas para a Mulher referente ao mês que discute às ações ativas de combate a violência doméstica e o empoderamento da mulher perante a sociedade.

Dentro dessa perspectiva, a promotora Maria José Alves da Silva chamou a atenção para considerável para as mulheres rurais, indicando a participação delas em 25% da população mundial, número significativo nos dias de hoje.

“O empoderamento da mulher tem crescido, e muitas são as demandas, principalmente chamando a atenção para as mulheres rurais, pois para você ter uma ideia, no mundo 25% da população feminina é formada por mulheres rurais, e pouca atenção se dá a isso. E o que nós queremos é que essas pessoas percebam é que a mulher pode sim ser protagonista da própria história”, destacou Maria José Alves da Silva, membro do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL).

IMG_2129

Promotora deu como exemplo mulheres ativistas que desempenharam papel de destaque no cenário nacional (Fotos: Genival Silva)

Dando como exemplo mulheres ativistas e de renome dentro do cenário nacional, Maria José citou Aqualtune – princesa do Congo trazida como escrava para o Brasil -, Dandara – esposa de Zumbi dos Palmares, capoeirista e lutadora pelo Quilombo -, a psicóloga Nise da Silveira, Justine Inês Cima, Sandra Maria da Silva, Juliana de Faria, Maria Luiza Jaborandy Maia e a maior delas, Maria da Penha Maia Fernandes.

“O que eu trago para eles hoje é o exemplo de mulheres que apesar de toda diversidade, exclusão social e material, outras a frente do seu tempo mudaram a história e a própria história, e mudando a própria história mudaram o seu entorno e, com isso, contribuíram para mudar a vida das mulheres. Nós não queremos favores, nós enquanto mulheres não queremos favores, nós queremos que sejamos reconhecidas como sujeitos do direito, sujeitos capazes, mas nós também precisamos saber que a terra quem tem que encarar somos nós, que vamos colher o que plantarmos”, finalizou.

Confira a programação completa AQUI.