Arapiraca registra a menor taxa de mortalidade infantil da história
A taxa alcançada pelo município é menor que a nacional de mortalidade infantil
O desafio de reduzir a taxa de mortalidade infantil foi abraçada pelo município de Arapiraca, que adotou um modelo de política pública de prevenção e cuidado com gestantes e crianças. O resultado desse compromisso aparece em forma de números.
De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, a cidade registra a menor taxa da sua história. O índice foi de 10,38 por mil nascidos vivos, em 2017. Em comparativo com o ano anterior, que registrou 14,85, é possível avaliar o avanço do município nessa área, o que representa uma queda de aproximadamente 30%.
A secretária Municipal da Saúde, Aurélia Fernandes, afirma que é a primeira vez que Arapiraca registra uma taxa de mortalidade infantil próxima do que é preconizado pela Organização Mundial de Saúde, que tem como meta taxas inferiores a 10 óbitos/mil nascidos vivos.
“Alcançamos uma taxa menor que a nacional. Essa é uma maravilhosa notícia para nós, que fazemos um serviço de saúde pública com compromisso na qualidade de vida da população. Ela ainda acaba refletindo positivamente nos números do estado, que por conta de Arapiraca, também deve ser reduzido”, afirmou.
Aurélia Fernandes relaciona a conquista ao compromisso da equipe da saúde com o modelo de gestão adotado, que valoriza um atendimento humanizado nos serviços de atenção básica, em conformidade ao atendimento das maternidades e da vigilância em saúde. E ainda destaca a implantação de um conjunto de atividades e reativação de importantes projetos da área da saúde, direcionados aos cuidados com a infância. Entre elas:
– Reativação do Projeto de Olho no Meu Bebê e do Comitê de Prevenção e Redução de Mortalidade Materno Infantil;
– Implantação do Ambulatório do Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco;
– Levantamento e monitoramento das crianças em situação de vulnerabilidade clínica;
– Ampliação da cobertura da Estratégia de Saúde da Família de 89% em 2016 para 98% em 2017;
– Aumento da proporção de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de pré–natal, de 62,22% em 2016 para 75,11% em 2017;
– Qualificação dos profissionais da atenção básica e maternidades;
– Qualificação da assistência das maternidades, adequada atenção ao parto e aos cuidados com o recém-nascido.