Retrospectiva 2017: Secretária fala sobre avanços e desafios na Assistência Social
O ano de 2017 foi marcado como um ano de grandes desafios para organizar a Secretaria Municipal da Assistência Social e Políticas Públicas para a Mulher. Afinal, além da estrutura interna estão vinculados a esta pasta 28 serviços a exemplo de 9 CRAS, 8 SCFV, Bolsa Família, restaurante popular, abrigos, conselhos tutelares entre outros. Foi necessário reunir uma força-tarefa para colocar tudo isso no seu devido lugar. A secretária Amilka Albuquerque explica na entrevista o que foi realizado em 2017 e os novos desafios para 2018.
ENTREVISTA
1 – A atual gestão está prestes a concluir o seu primeiro ano. Faça um comparativo entre a situação encontrada em sua pasta e a situação atual.
Ao iniciarmos nossas atividades a frente da Secretaria Municipal da Assistência Social e Políticas Públicas para a Mulher não encontramos os serviços organizados. Encontramos os serviços desprovidos de material para execução das atividades e as estruturas física dos serviços sucateadas. A gestão do prefeito Rogério Teófilo implantou a Superintendência de Assistência Social que é uma nova estratégia na organização dos serviços para agilizar a dinâmica interna e os serviços externos, adotando medidas para buscar mais credibilidade e apoio dos servidores e também com os usuários dos serviços.
2. Na sua opinião, quais foram os maiores desafios encontrados?
As dificuldades partiram no sentido de organizar os recursos humanos com perfil adequado à cada setor bem como suprir as demandas de material para execução das atividades. Outra dificuldade foi os pregões iniciados na gestão passadas não foram concluídos e isso impossibilitou que os serviços funcionassem com os insumos necessários.
3 – De uma forma resumida cite as principais ações realizadas e projetos implementados ao longo do ano 2017.
Devido ao encerramento de contratos de prestações de serviço tivemos que realizar todo o processo de contratação de veículos, cargos comissionados e funcionários com vínculos temporários para suprir as vagas. Além disso realizamos o levantamento das necessidades com os coordenadores dos programas e serviços para o início de todos os processos licitatórios. E a partir dessas necessidades iniciamos as pesquisas via on line para buscar registros de preços vigentes para possíveis adesões.
Estruturamos toda a gerente de gestão de Trabalho, organizando toda informação funcional dos servidores; estruturação da gerência de Controle Interno. Não havia informações sobre servidores, e após o levantamento de todos os servidores lotados na secretaria foi criado um banco de dados constando também dados com relação aos carros e imóveis, foi desenvolvido planilhas para auxiliar no contrato de imóveis e veículos locados.
O Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cramsv), que é vinculado à Superintendência de Políticas Públicas para Mulheres desenvolveu várias ações dentre elas, encontros do grupo Bem Me Quer integrado por mulheres vítimas de violência; divulgação dos serviços do Crasmv em instituições públicas e empresas privadas; Semana Alusiva ao Dia da Mulher; “Seminário Avanços e Retrocessos”; Palestras durante todos os meses do ano sobre temas como o Suicídio Feminino; Violência contra a Mulher no Campo, etc.
4 – Qual o planejamento para 2018, incluindo os projetos consolidados?
Depois dos convênios devidamente regularizados a expectativa agora é receber o material para a execução das atividades e a ampliação dos serviços já realizados, a reativação da Casa Abrigo e implantação de novos serviços novos, a exemplo do Centro Dia. Além disso vamos implantar medidas no sentido de inovar em tecnologia com sistema que facilite as ações administrativas.