Prefeito sanciona lei que torna de utilidade pública Mosteiro de Arapiraca
O prefeito Rogério Teófilo recebeu em seu gabinete, na tarde desta quarta-feira (01), monjas Beneditinas de Maria Mãe de Deus, do Mosteiro da Natividade do Senhor de São Sebastião do Auto, instalado em Arapiraca há 13 anos, em reunião para sancionar o projeto de lei que torna de utilidade pública a entidade.
Sem fins lucrativos, a associação pública de fiéis desenvolve projetos sociais, como a catequese para as crianças e outro com famílias carentes, através do programa Mesa Brasil e doações. “O trabalho pode, a partir de agora, ser ampliado. Pois como utilidade pública qualquer cidade da região pode beneficiar o Mosteiro, valorizando ainda mais as ações já desenvolvidas e ampliando”, explicou o prefeito.
O projeto de lei de autoria da vereadora Gilvânia Barros, que esteve presente na reunião desta quarta-feira, foi aprovado em unanimidade pela Câmara Municipal de Arapiraca e é considerado um “facilitador” na parceria entre pessoas físicas e jurídicas.
“Aqui é um ato simbólico, visto que a lei já foi sancionada por mim ainda no mês de outubro, mas faço questão de tornar público o meu apoio ao projeto”, declarou Rogério à madre Vera Lúcia e às irmãs Lília Virginia, Maria Angela e Maria Teresa.
A madre agradeceu a iniciativa: “enquanto o prefeito trabalha com a cabeça, nós trabalhamos o espírito”, disse. “Eu trabalho com o coração também”, completou Teófilo.
Sobre o Mosteiro
O grupo de monjas chegou à Diocese de Penedo no dia 25 de novembro de 2001, vindo da Arquidiocese de São Luís do Maranhão, e se instalou na cidade de Arapiraca. Após breve transferência, no ano de 2013, para o Mosteiro de São Sebastião do Alto, na Diocese de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, as mesmas monjas voltaram para Arapiraca e fixaram sede no povoado Alazão.
De acordo com o decreto do bispo Dom Valério Breda, enviado à Câmara, a entidade “trouxe grandes benefícios espirituais não somente à comunidade das monjas, que foi se firmando com novas vocações, como também beneficiou a comunidade cristã arapiraquense, que cresceu em seu fervor de fé”.
Tal colocação já justifica o motivo pelo qual o projeto foi aprovado pelos 17 vereadores do município de Arapiraca e sancionado pelo prefeito Rogério Teófilo.