24 de novembro de 2017

Durante seminário Aurélia aborda importância de Arapiraca para a saúde da região

IMG_3717

Na manhã desta sexta-feira (24), durante abertura do Seminário sobre Vigilância dos Acidentes de Trabalho com Exposição a Material Biológico, a secretária Aurélia Fernandes afirmou que pensar na saúde de Arapiraca é pensar na saúde de outros 46 municípios da região, que convergem para a cidade, considerada um polo na oferta de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Quando pensamos na Saúde de Arapiraca pensamos na saúde de todos os municípios da segunda macrorregião de saúde, formada por 46 municípios. Por sermos uma cidade polo, de uma forma ou de outra, esses municípios acabam convergindo para cá”, frisou a secretária.

O seminário, realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), através do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest estadual), aconteceu nas dependências do auditório do Centro de Referência Integrada de Arapiraca (CRIA) e contou com o apoio da Prefeitura de Arapiraca e participação do Cerest local. O público-alvo foram coordenadores da atenção primária, vigilância em saúde, vigilância epidemiológica e núcleos de vigilância hospitalar.

De acordo com a supervisora do Cerest Alagoas, Gardênia Freitas, os acidentes com exposição a materiais biológicos representam 33% de todos os acidentes de trabalhos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

O maior risco desse tipo de acidente, que acometem principalmente técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e enfermeiros, é a transmissão de mais de 20 patógenos, ou seja, organismos capazes de causar doença em um hospedeiro. As principais doenças são o HIV, as hepatites B e C, entre outras.

PROTOCOLO

Durante o seminário ainda foram distribuídos os Protocolos de Atendimento, que servirão para subsidiar e qualificar a atuação dos profissionais, tendo em vista a adoção de medidas e iniciativas capazes de prevenir esse tipo de ocorrência, reduzindo ao máximo seus riscos e consequências. O protocolo abrange ainda o diagnóstico, as condutas, medidas preventivas e a notificação da exposição a material biológico, além do manejo clínico, do uso da profilaxia pós-exposição, bem como a orientação e o seguimento da pessoa exposta.