Professores de educação física de Arapiraca recebem material esportivo
Quinze professores ganharam kits com 60 bolas, 21 arcos, cones, bomba e apito; material suficiente e adequado torna a aula de educação física mais atrativa.
Quinze professores de educação física do município de Arapiraca receberam, cada um, um kit de material esportivo contendo 60 bolas, 21 arcos, cones, bomba e apito. Esta é a segunda remessa, visto que o projeto da Petrobras com o Instituto Esporte e Educação, da ex-jogadora de voleibol, Ana Moser, foi implantado na capital do Agreste no ano passado.
Várias cidades do Brasil participam do projeto que visa oportunizar a todos, sejam eles cegos, surdos, cadeirantes, entre outros. A superintendente de Esporte, Karlla Emanuelle Ferreira Lima Paiva, explicou que os professores da rede municipal de ensino atendidos foram escolhidos de acordo com alguns pré-requisitos, como as escolas que não tinham material e pela localização delas, se em zona de vulnerabilidade ou não.
“O projeto deu um salto qualitativo grandioso nas aulas, porque apesar de muitos professores comprarem seu próprio material, eram poucos objetos, e de repente o profissional se viu com muito. Isso é bom não só para os profissionais, mas principalmente para o alunado, a aula fica melhor, com mais qualidade, e é isso que a gente quer”, garantiu a superintendente.
Para ganhar o kit, o profissional participa de uma formação continuada e o transporte deles para Maceió, que é onde acontece a capacitação do mais alto teor científico com profissionais do Instituto, é fornecido pela prefeitura de Arapiraca, que também acompanha se a metodologia está sendo acolhida dentro das aulas de educação física.
O professor Bartolomeu Arruda, que está como diretor do núcleo de esporte educacional da prefeitura, é o gestor do projeto. Ele explicou que a cada três meses o professor contemplado faz um relatório, Bartolomeu envia para São Paulo e dessa forma o Instituto acompanha o que está sendo feito.
“A condição de oferta de material pelo município é escassa e o professor, antes deste projeto, tinha uma carência enorme para trabalhar nas aulas práticas”, lembrou. Ele enxerga o esporte como lazer, como parte de formação e também rendimento em algumas situações, logo o material fornecido só agrega valor ao jovem.
Vale lembrar que como o material é do professor, ele pode levar para várias escolas, o que torna a ação itinerante: “o conhecimento vai para onde for o profissional”, finalizou a superintendente Karlla.
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