Lei Maria da Penha é abordada durante palestra com usuárias da UBS Primavera
Há 11 anos a República Federativa do Brasil sancionava a lei que criminalizava todos os tipos de violência doméstica, através da Lei 11.340/06, recebendo o nome de Maria da Penha em menção ao maior caso de agressão física e psicológica já sofrida por uma mulher.
Sinalizando à população, o mês de agosto recebe a cor lilás em alusão a essa luta constante que milhares de mulheres travam diariamente não só contra a agressão física propriamente dita, mas a psicológica, sexual, moral e patrimonial.
Em Arapiraca, as secretarias municipais de Assistência Social e Políticas para Mulher e Saúde se apoiaram na luta pela causa, e nesse combate têm realizado, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, diversas palestras educativas e informativas relacionadas à Lei Maria da Penha.
Nesta quinta-feira (17), a UBS Doutor Geraldo Lúcio, do bairro Primavera, recebeu a visita da diretora de Enfrentamento a Violência contra Mulher, Sáskya Maia, para um bate papo e esclarecimentos das principais dúvidas das usuárias sobre como se portar diante de casos de violência doméstica.
Segundo informou a diretora, há um conceito pré-estabelecido dentro da sociedade, na qual se atribui à mulher a imagem de dependência e maus tratos cometidos não só pelos parceiros conjugais, mas a familiares em geral.
“Não é sobre a agressão em si apenas. É pelo fato de ser mulher que a violência doméstica e familiar se configura”, apontou Saskya Maia.
Ela indicou o Centro de Referência em Atendimentos à Mulheres em Situação de Violência (Cramsv) como um local apropriado para tratamentos e cuidados, em caráter sigiloso, de usuárias que, recentemente, sofreram maus tratos.
O Cramsv funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, na Rua Padre Jefferson, no bairro Alto do Cruzeiro.