Educação do Campo: alunos da Uneal visitam escola modelo em Arapiraca
Diretora apresenta projetos agroecológicos implantados na escola municipal
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Benjamin Felisberto da Silva, localizada no povoado Gruta D’água, zona rural de Arapiraca, abre as suas portas para a comunidade acadêmica, que passa a conhecer, na prática, projeto de educação contextualizada para a Educação do Campo.
A instituição, que se destaca pela implantação de importantes projetos, já coleciona 14 prêmios nas esferas municipal, estadual e federal, com ênfase no quesito sustentabilidade, inserida no programa de educação contextualizada para o campo.
A metodologia adotada pela direção da escola a torna referência em Educação do Campo. Assim, é procurada por pesquisadores e profissionais que trabalham com o tema sustentabilidade. A escola também abre as portas para a comunidade local, que é diretamente beneficiada com os projetos, que servem de base para a agricultura familiar.
Entre os projetos desenvolvidos na Escola Benjamin Felisberto da Silva, e apresentados aos alunos do 4º período do curso de Biologia da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), na última semana: “Horta Mandala – Produção Agroecológica Integrada e Sustentável”, “Farmácia Viva”, “Área Agroecológica”, “Cozinha Solar”, “Filtro Biológico” e “Àgua: Direito Universal”.
Rodrigo Almeida, aluno do 4º período do curso de Biologia, acompanhou com atenção a apresentação dos projetos adotados na escola, realizada pela coordenadora Edinalva Pinheiro, acompanhada por professoras e alunos.
“Eu considero um privilégio poder conhecer os projetos e acompanhar, na prática, as ações desenvolvidas na escola. Por todos os lados que olhamos há o pensar na sustentabilidade. Está sendo um aprendizado conhecer a escola e participar dessa interação com a direção e os alunos”, destacou o universitário.
Segundo Edinalva Pinheiro, o trabalho da Educação no Campo é baseada em pesquisas, e visa trabalhar a realidade e valorização local. “Com os projetos, observamos um impacto direto no aprendizado dos alunos, que passam a participar de aulas contextualizadas. As ações geram engajamento entre alunos, professores e a própria comunidade”, ressaltou a coordenadora.