Programa de Aquisição de Alimentos incentiva agricultura familiar no Município

Enquanto muitos produtores rurais solicitam e recebem o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente no preparo da terra para o plantio, neste mês de abril, muitos outros já vivem a fase da colheita. É o caso de José Geraldo Silva de Oliveira, 41 anos, proprietário de 20 tarefas de terra, na comunidade Taquara, destinado à cultura de uma horta e plantação de maracujá.

O agricultor explica que começou com apenas uma tarefa e meia, mas com o incentivo, ações e apoio da secretaria, ampliou a área do cultivo para as 20 tarefas. Ele é um dos exemplos de beneficiados pelos programas de incentivo e valorização do pequeno produtor rural de Arapiraca, da fase da preparação do solo à comercialização.

José Geraldo comenta que  sempre trabalhou na roça, mas nunca gostou de vender os produtos nas feiras livres. Então, dependia apenas da venda no próprio local, o que restringia a sua renda. Quando descobriu que, além de ajudar com a preparação da terra e cultivo, a prefeitura também passaria a comprar a sua produção, logo procurou informações e foi inserido no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

A história do agricultor retrata o trabalho realizado pela equipe multidisciplinar da Secretaria de Agricultura, que conta com vários profissionais, a exemplo de  agrônomos, zootecnistas, técnicos agrícolas e médicos veterinários.

Adriano Alves, diretor de Pesquisas Agrícolas da Secretaria de Agricultura, ressalta que José Geraldo é um dos beneficiados com o PAA e explica que o programa funciona como um mecanismo para comprar alimentos produzidos por produtores rurais.

Segundo ele, cada produtor rural pode chegar a receber até R$6.500 por ano. Até o momento, Arapiraca disponibilizou o valor superior a 170 mil reais para o PAA. Esse recurso beneficiou  41 agricultores, com a compra de 68 toneladas de alimentos.

“A compra da produção é uma forma de incentivar a agricultura familiar. Além disso, ainda beneficia pessoas em situação de restrição alimentar. No município, são assistidas 37 instituições, a exemplo das que fazem parte do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – o antigo  Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) – e outras filantrópicas, que também  recebem os produtos adquiridos pela prefeitura”, explicou Adriano Alves.