Comissão de Turismo visita residência de colecionador de Arte Popular

Samuel Alves

Em recente visita à casa do decorador e artista plástico Renan Padilha, de 66 anos, uma comissão da Prefeitura de Arapiraca se embrenhou em um verdadeiro museu de Arte Popular.

A residência dele fica nas proximidades da Praça dos Curis, no bairro do Centro, e é repleta de uma aura resguardada de memória viva, com peças de mestres artesãos como Galdino, Zezinho, Sil, Véio, Rezende e seu Fernando.

Nas paredes, obras assinadas pelos artistas plásticos arapiraquenses Marcelo Mascaro, os irmãos Felipe e Júnior Borges e pelo próprio Renan Padilha.

O ambiente chamou bastante a atenção do secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ricardo Barreto; do superintendente de Indústria, Comércio e Turismo, Michael Chinellato; da superintendente de Desenvolvimento Local, Emprego e Renda, Flora Tavares; do diretor de empreendedorismo e inovações, Francisco Carlos Souza; e da assessora de Planejamento e Articulação Interinstitucional, Tânia Núbia.

Eles foram levar a Renan uma proposta de transformar o local em um museu arapiraquense – que conta ainda com um ateliê no primeiro andar – e já o convidaram para exposições de seus trabalhos em projetos futuros.

“Esse nosso artista, radicado aqui em Arapiraca, é uma ‘pedra preciosa popular’. Conhece muito sobre o assunto e detém inúmeros artigos de coleção que são muito valiosos do ponto de vista histórico e cultural. A casa dele daria um belo museu. Por isso, viemos propor isso a ele, já que esse ambiente também já foi bastante frequentado nas décadas de 1970 e 1980 por turistas de todo o país”, comenta o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ricardo Barreto.

Renan, logo cedo, já colecionava arte e atualmente seu acervo compreende uma boa gama do artesanato local e da região nordestina.

“Desde os 15 anos, leio muito sobre Arquitetura e isso se apropriou de mim. Hoje sou decorador por conta desse fascínio, embora não tenha feito faculdade na área. As artes plásticas começaram um ano depois, com 16 anos, e está em mim até hoje”, diz Padilha, que ressalta que Arapiraca é um verdadeiro celeiro de artistas.