27 de março de 2017

CCZ inicia a semana com ação de recolhimento de animais, no Bosque das Arapiracas

A ação segue uma determinação da Lei Municipal que trata das vias públicas

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Equipe do CCZ recolhe animal abandonado em área do Bosque das Arapiracas (Foto: Ana Cavalcante)

O trabalho da equipe do Centro de Controle de Zoonoses de Arapiraca (CCZ) começou cedo, nesta segunda-feira (27).  Às 6h, o carro do órgão  que recolhe animais de grande porte já estava no Bosque das Arapiracas para iniciar a ação, já anunciada na semana passada pela Secretaria Municipal de Saúde e a de Serviços Públicos.

A atividade começou na área em frente à fonte, localizada no bosque, e seguiu por todo o percurso. A equipe da Centro de Controle de Zoonoses não teve trabalho em encontrar cavalos soltos naquela região. Somente na primeira hora, foram recolhidos quatro animais, encaminhados para o CCZ. A ação deve ser contínua.

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Após o recolhimento, os animais são encaminhados para o órgão. E somente podem ser liberados pelos proprietários, mediante o pagamento de uma multa, no valor de R$40, mais o equivalente a diária, que custa R$10. O tempo de permanência não pode ultrapassar o prazo de 15 dias.

Todas as informações, tanto da ação de recolhimento, quanto às consequências,  foram apresentadas em reunião, na semana passada, com carroceiros e proprietários de cavalos, na associação de moradores do bairro Teotônio Vilela, na presença da equipe do CCZ e da Secretaria de Serviços Públicos.

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De acordo com  com Vanessa Sampaio, secretária de Serviços Públicos, todas as medidas tomadas são baseadas na Lei 1997/97, artigo 127 do Código Municipal de Saúde de Arapiraca,  que expressa ser proibida a permanência de animais soltos nas vias públicas, praças, estradas ou caminhos.

“É importante que haja essa conscientização entre os proprietários dos animais para que seja firmada uma parceria. Não é nossa intenção prejudicar essas pessoas, por isso convocamos a reunião para explicar a situação e os procedimentos, baseados na Lei  Municipal, comentou Vanessa Sampaio.

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Segundo José Tenório, que utiliza o bosque para a prática da caminhada,  a presença dos animais vem causando  insegurança e desconforto. Por isso, ele aprova a ação da prefeitura, que visa cuidar dos espaços públicos.

“É comum encontrar cavalos nessa área do bosque, o que representa um perigo. Eu já vi cavalos saírem da aŕea verde e vir para a pista, podendo causar acidente. Além do problema da sujeira deixada por eles, temos que que ficar desviando as fezes ao longo do trajeto”, justificou José Tenório.

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Autor: Ana Cavalcante