CCZ inicia a semana com ação de recolhimento de animais, no Bosque das Arapiracas
A ação segue uma determinação da Lei Municipal que trata das vias públicas
Equipe do CCZ recolhe animal abandonado em área do Bosque das Arapiracas (Foto: Ana Cavalcante)
O trabalho da equipe do Centro de Controle de Zoonoses de Arapiraca (CCZ) começou cedo, nesta segunda-feira (27). Às 6h, o carro do órgão que recolhe animais de grande porte já estava no Bosque das Arapiracas para iniciar a ação, já anunciada na semana passada pela Secretaria Municipal de Saúde e a de Serviços Públicos.
A atividade começou na área em frente à fonte, localizada no bosque, e seguiu por todo o percurso. A equipe da Centro de Controle de Zoonoses não teve trabalho em encontrar cavalos soltos naquela região. Somente na primeira hora, foram recolhidos quatro animais, encaminhados para o CCZ. A ação deve ser contínua.
Após o recolhimento, os animais são encaminhados para o órgão. E somente podem ser liberados pelos proprietários, mediante o pagamento de uma multa, no valor de R$40, mais o equivalente a diária, que custa R$10. O tempo de permanência não pode ultrapassar o prazo de 15 dias.
Todas as informações, tanto da ação de recolhimento, quanto às consequências, foram apresentadas em reunião, na semana passada, com carroceiros e proprietários de cavalos, na associação de moradores do bairro Teotônio Vilela, na presença da equipe do CCZ e da Secretaria de Serviços Públicos.
De acordo com com Vanessa Sampaio, secretária de Serviços Públicos, todas as medidas tomadas são baseadas na Lei 1997/97, artigo 127 do Código Municipal de Saúde de Arapiraca, que expressa ser proibida a permanência de animais soltos nas vias públicas, praças, estradas ou caminhos.
“É importante que haja essa conscientização entre os proprietários dos animais para que seja firmada uma parceria. Não é nossa intenção prejudicar essas pessoas, por isso convocamos a reunião para explicar a situação e os procedimentos, baseados na Lei Municipal, comentou Vanessa Sampaio.
Segundo José Tenório, que utiliza o bosque para a prática da caminhada, a presença dos animais vem causando insegurança e desconforto. Por isso, ele aprova a ação da prefeitura, que visa cuidar dos espaços públicos.
“É comum encontrar cavalos nessa área do bosque, o que representa um perigo. Eu já vi cavalos saírem da aŕea verde e vir para a pista, podendo causar acidente. Além do problema da sujeira deixada por eles, temos que que ficar desviando as fezes ao longo do trajeto”, justificou José Tenório.
Autor: Ana Cavalcante