22 de novembro de 2016

Abertura da II Semana Paulo Freire é marcada por “erros e acertos”

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Muitas são as máximas escritas e ditas por aí do patrono da Educação brasileira, o educador, pedagogo e filósofo mundialmente aclamado, Paulo Freire.

Mas essa tem um quê especial: “Não há vida sem correção, sem retificação”. Isto é, os erros fazem parte da nossa jornada terrena e é com eles que devemos, também, aprender e seguirmos adiante.

Nesta perspectiva, está ocorrendo um evento muito especial com a Educação para Jovens e Adultos (EJA) em que as potencialidades dos estudantes arapiraquenses estão sendo postas à prova. E, assim, erros vêm à tona, bem como o contato posterior com o acerto.

Treze escolas da Rede Municipal de Ensino estão participando ativamente da II Semana Paulo Freire, que iniciou nesta segunda-feira (21) no Planetário Digital e Casa da Ciência, no cartão-postal Lago da Perucaba.

O evento segue até sexta (25), quando da premiação. Daqui para lá, haverá atividades competitivas envolvendo “Tabuada”, “Geo-História” e o “Festival Multicultural”, onde neste último os jovens mostram suas aptidões artísticas.

Nesta segunda, por sua vez, cerca de 380 alunos compareceram ao Planetário para assistir a uma disputa do “Soletrando”.

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Ao todo, 26 competidores se alinharam à frente da mesa julgadora, composta pela secretária Municipal de Educação (SME), Gorete Queiroz, da secretária-adjunta da SME, Patrícia Madeiro, da diretora do Departamento Pedagógico, Lucicleide da Silva, e demais professores e técnicos de Educação.

Centenas de palavras do uso diário deles foram utilizadas no certame. A disputa foi bastante acirrada, mostrando que os estudantes estão muito bem alinhados no português.

Em 1º lugar, ficou a jovem Carla Eduarda da Silva, de 15 anos. “A gente tem uma ferramenta maravilhosa ao nosso dispor que é a internet. Há muito conhecimento ali, mas muitos jovens não sabem aproveitá-lo. Ela também pode ser uma vilã da nossa língua portuguesa”, diz ela, que cursa na Escola de Tempo Integral Professora Maria Cleonice Barbosa de Almeida.

Logo depois, em 2º lugar, o jovem Ricardo Soares, da Escola de Ensino Fundamental Domingos Lopes da Silva, e em 3º, também da Escola Maria Cleonice, a jovem Milena Correia.

“Esse tipo de atividade estimula, incentiva o aprendizado. Porque eles erram, acertam, erram e acertam de novo e de novo. Essa é a matemática da vida, aliás. E, aqui, pregamos o respeito ao outro. Por isso, escolhemos como tema dessa II Semana Paulo Freire os ‘Símbolos Nacionais e Civismo’”, conta a secretária Gorete Queiroz.

Ela enfatizou que sempre deve haver a parceria entre professor e aluno, que são os pilares, os sujeitos do conhecimento.

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