Educação Emocional e Social é tema do desfile de 92 anos de Arapiraca
No desfile dos 92 anos de emancipação política de Arapiraca, neste domingo (30), a Escola de Ensino Fundamental Fundação João XXIII foi a porta-estandarte da Metodologia Liga Pela Paz, do Programa de Educação Emocional e Social, realizado pela Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), em parceria com a Prefeitura e a Organização Inteligência Relacional.
Erguida graças à solidariedade do casal alemão Bergman, que, em 1979, doou o terreno para a Igreja Católica, a João XXIII era uma das poucas escolas da cidade à época. O número de alunos, oriundos dos mais diversos rincões arapiraquenses, com o transcorrer dos anos cresceu tanto que, na década de 80, foi preciso ampliá-la.
Seu nome é uma homenagem àquele que teve como lema de seu papado ‘obediência e paz’. Esta última palavra norteia não só os tempos difíceis, como também a Metodologia Liga Pela Paz, que há 8 meses tem transformado o ensino municipal de Arapiraca, na busca incessante da redução da violência e melhoria nos índices de aprendizagem por meio do desenvolvimento humano.
Ao todo, 30 crianças representantes do 1º ao 5º ano da João XXIII desfilaram. Algumas delas caracterizadas de personagens da Liga Pela Paz. Além disso, uma coreografia com uma das músicas do acervo psicopedagógico da metodologia, a ‘Eu sou da Liga da Paz’, de Rodrigo Queiroz, também foi preparada para este momento pela ‘professora-artista’ Maria das Graças da Silva.
“Ensaiamos com as crianças uma coreografia que, basicamente, foi montada por elas mesmas, além do fato de todo o figurino ter sido confeccionado não só por nós, professoras, como também por algumas mães”, confessou Maria das Graças, que tem entre os alunos da João XXIII um casal de filhos até então ansiosos para viver este momento em que a bandeira da Educação Emocional e Social foi alçada na rede de ensino arapiraquense.
O desfile militar, civil e estudantil de comemoração pelos 92 anos de história teve como tema ‘A cultura corporal ao longo dos tempos e comunidades quilombolas’. E como bem disse a Camilly Vitória da Silva Barbosa, de 11 anos, “a emoção não podia ser outra, senão de alegria e animação”.