12 de maio de 2016

Universo do jornalismo é debatido em “Papo com Leitura”

PUBLI

O “Papo com Leitura” desta quarta-feira (12), na Arapiraquinha do bairro Canaã, com os alunos do 7° ano da Escola de Ensino Fundamental Governador Fernando Collor de Melo, contou com a presença do jornalista Tony Medeiros.

O encontro para debater a importância da leitura, especialmente, a partir da experiência de cada convidado, é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Educação (SME) da cidade e tem o apoio da prefeita Célia Rocha e do vice-prefeito Yale Fernandes.

Durante uma hora, Tony Medeiros, natural de Arapiraca, contou às crianças um pouco de sua trajetória jornalística e em que tempo da vida descobriu a leitura. Também respondeu a uma série de perguntas dos alunos e se emocionou ao falar de alguns instantes importantes que marcaram sua vivência.

Desde os 10 anos Tony trabalha. Quando pequeno, para ajudar a família, hoje, aos 15 anos de profissão, por amar o que faz. Adorava escrever redações na época de colegial, uma vez que contar histórias sempre foi sua paixão.

Era leitor voraz de quadrinhos, de clássicos da literatura brasileira, como Graciliano Ramos, José Lins do Rêgo, dentre outros grandes nomes e confessa que mesmo depois de adulto ainda lê as história da “Turma da Mônica”, de Maurício de Souza. Decidiu ser jornalista aos 14 anos de idade.

“O contato com esse público tão jovem, que está acostumado ao dinamismo da internet, é essencial para a difundir a contribuição da leitura para a vida de alguém. Se ao menos um dos adolescentes despertarem hoje, eu vou estar feliz”, diz Tony, que já fez parte da Academia Arapiraquense de Letras e Artes (Acala), mas em virtude das responsabilidades do dia a dia decidiu desocupar a cadeira 39, para a qual foi convidado e diz que “seu vocabulário é limitado para expressar a importância” que a Acala tem em sua formação como pessoa e profissional.

Logo após o bate-papo organizado pela educadora Fabiana Salsa, a pedagoga Maria Cristina, a Tininha, deu início ao “Piquenique com Leitura”. A contação de histórias é atividade indispensável à programação das Arapiraquinhas.

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