10 de maio de 2016

Agapi faz exibição especial do documentário “O começo da vida”

IMG_0455

“As crianças precisam ser cuidadas e essa é uma função inegociável”, afirma a psicanalista Vera Laconelli, uma das personagens que constroem a narrativa do documentário “O começo da vida”, uma produção brasileira que teve o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

O Arapiraca garante a primeira infância (Agapi) nesta terça-feira (10) fez uma espécie de estreia do documentário no auditório do Planetário Digital e Casa da Ciência, no Lago da Perucaba, junto à “V Semana 100% Mamãe e Bebê” da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que também envolve as secretarias de cultura, educação e assistência social.

IMG_0479

O documentário percorreu vários países, dentre eles Quênia, China, Índia, EUA, Canadá, Itália, Argentina e Brasil onde encontrou mães “com os mesmos desejos, mas com angústias diferentes”, como afirmou a diretora de “O começo da vida”, Estela Renner.

O foco do filme é o período mais importante da vida de um ser o humano: a primeira infância, os primeiros anos enquanto indivíduo concebido.

No entanto, para a coordenadora do Agapi, Gineide Castro, justo essa primeira fase da vida é negligenciada pela sociedade, a começar no tocante ao direito à licença maternidade.

“A mãe estar em casa 4-6 meses não quer dizer que ela não esteja trabalhando. Ela está sim cuidando do futuro da humanidade. Mas ela não é vista dessa maneira, tanto é que tem uma fala no documentário que se pergunta a uma moça de licença maternidade ‘quando ela voltará a trabalhar’. E ela está trabalhando não só para o filho dela, como também para uma sociedade melhor”, declarou Gineide.

O Começo da Vida

Para este primeiro momento de exibição em Arapiraca, o convite restringiu-se às pessoas institucionais, como as de conselhos tutelar, de saúde e de educação, Pestalozzi, OAB, dentre outros.

Na sexta-feira (13), a apresentação de “O começo da vida” terá um momento mais amplo, uma vez que se somará ao público mães de territórios Agapi, como também de regiões em que não há a presença do Agapi, mobilizadas pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Para essas mães e gestantes de locais mais distantes será disponibilizado transporte. Além disso, a plateia contará ainda com a presença de profissionais do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e profissionais da saúde e educação, como professores que trabalham com a educação infantil e creche.