1 de abril de 2016

“Prefeitura Com o Povo” carrega museu fotográfico itinerante sobre Arapiraca

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Um dos atrativos do “Prefeitura Com o Povo”, que leva serviços de cidadania e ações socioculturais para os bairros de Arapiraca, é o trailer-museu do renomado fotógrafo Samuel Alves.

Com mais de 50 anos de carreira voltados para a 8ª Arte, o profissional de 67 anos tem levado a sua exposição “Arapiraca Através da Fotografia” para as localidades onde o projeto ancora semanalmente.

Seu museu itinerante esteve nesta sexta-feira (1º) no bairro Manoel Teles e ficou estacionado nas proximidades da Unidade Básica de Saúde (UBS). Ele passou também pelo Jardim Esperança, Olho d’Água dos Cazuzinhas e Caititus.

A mostra traz para o público o olhar peculiar de Samuel Alves – mais conhecido como “Samuca”–, que percorreu as transições tanto da cidade de Arapiraca quanto das tecnologias, fato este que se reflete no material que expõe: câmeras analógicas e digitais da Zenit, Yashika, Tron, Rolleiflex, Balcar/Tekno, JVC (filmadora), Kodak, HP, Sony, Polaroid, Zeiss Ikon, Nikon, Fotoflex, eVision e Canon.

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Por trás da lente

Diversos equipamentos culturais e turísticos são retratados na “Arapiraca Através da Fotografia”, que reúne imagens da cidade da década de 1970 até agora, sob seu introspectivo clique. Por trás de sua lente, pode-se viajar no tempo e na perspectiva do amanhã.

“Meu primeiro contato com uma câmera fotográfica foi ainda em casa, com meu pai Arthur Alves. Ele possuía uma empresa chamada Foto Brasil, que ficava na Praça Bom Conselho, no Centro. Manuseei uma Rolleiflex e uma Yashica e me apaixonei, assim como meu pai”, conta Samuel, que atua como fotógrafo oficial da Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura de Arapiraca.

Ele relata que Arthur tinha um estúdio em sua residência. Foi neste dia a dia que o jovem tomou gosto de vez pela Fotografia. “Aprendi a mexer no revelador, ampliador, negativa e fixador – passando por todas as etapas. Até que percebi que queria aquilo como ofício e isto virou a minha vida. É o que apresento a vocês: um trabalho baseado no que vi, afinal, a cidade de Arapiraca mudou e avançou junto comigo”, pontua.

Segundo ele, atualmente há muita praticidade com as chamadas câmeras digitais – embutidas inclusive nos celulares –, visto que antes eram usados filmes e as imagens deviam ser precisas, no ato, para não “gastar as poses”.

“A fotografia está bastante difundida hoje, mas perdeu um pouco o ‘foco’. São novos tempos e espero que ela não perca, na verdade, sua importância documental”, conclui.

A cabine com a exposição itinerante deve seguir para as instituições de ensino do município ainda este ano.

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