10 de setembro de 2015

Grupo faz intervenção em praça e escolas alertando suicídio

Ele é silencioso. Está no ranking de mortes em todo o mundo, ocupando o 3º lugar em causa mortis. Diante desta perspectiva, é preciso, sim, falar sobre suicídio.

E foi o que fez um grupo de amigos arapiraquenses com ações voltadas para o tema, durante toda esta semana. Nesta quinta-feira (10), o Projeto João Lucas realizou sua culminância alertando sobre o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

Os membros fizeram, durante o período da tarde, a segunda edição do Doe Um Abraço, na Praça Deputado José Marques da Silva, bairro do Centro, distribuindo além de panfletos com informes sobre o enfrentamento ao suicídio, muito afeto.

“Nosso intuito é mostrar que este tópico deve ser discutido em todas as classes sociais e todos os âmbitos. Por isso, levamos o assunto para ser discutido nas escolas”, diz a estudante de Direito, Juliana Torres, que, ao lado do também estudante César Albuquerque, coordena o projeto. Os envolvidos montaram uma tenda na praça e empunhavam cartazes com frases de efeito, enfatizando o "Setembro Amarelo".

Com o apoio dos psicólogos Paulo Roberto Santos e Diana Dine Mota, do Centro de Amor à Vida (Cavida), eles estiveram debatendo sobre o comportamento suicida nas escolas São Lucas, Santa Catarina, Santa Isabel, Sagrada Família e Multivisão, com crianças e adolescentes.

“Eles, os pequenos, são o nosso principal foco, tendo em vista que, no Nordeste, os casos aumentaram 130% nos últimos anos. É necessário tratar disso com todo zelo e mostrar que todos temos uma saída positiva em nossa vida”, completa Juliana Torres.

O Projeto João Lucas foi criado no dia 12 de outubro do ano passado e hoje conta com 72 voluntários. Eles possuem uma página no Facebook e Instagram (@projetojoaolucas), a fim de difundir os informes sobre as ações do grupo.

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