Escola de Arapiraca cultiva alface por hidroponia
Mais uma experiência prática, em sala de aula, está colocando o município de Arapiraca como destaque em projetos de educação no campo para todo o país.
Alunos da Escola Municipal Benjamin Felisberto, na comunidade rural de Gruta d’Água, com apoio da direção do estabelecimento, professores e especialistas da Secretaria Municipal de Agricultura, estão aprendendo a cultivar alface no sistema de hidroponia.
A técnica consiste em cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta.
Na hidroponia, as raízes podem estar suspensas em meio liquido (NFT) ou apoiadas em substrato inerte (areia lavada) em recipientes.
Esta semana, a escola e o Centro de Apoio às Escolas do Campo, localizado no bairro Batingas, receberam mais de 100 professores de vários municípios do Agreste, Sertão e Alto Sertão de Alagoas, para conhecerem e participarem da formação do programa cisternas na escola.
O programa do governo federal é desenvolvido através da Aagra – Associação de Agricultores Alternativos do município de Igaci e Recasa-Rede de Educação Contextualizada com o Agreste e Semiárido alagoano.
Eles conheceram o trabalho em educação contextualizada com o campo e as experiências exitosas durante os dois horários.
Os professores, coordenadores e diretores presenciaram a dinâmica das escolas municipais, recebendo a equipe da unidade de saúde do Pau d’Arco, tratando da saúde das crianças, que passaram o dia inteiro na escola.
Através destas articulações, segundo a professora Ednalva Pinheiro, a unidade de ensino vai entregar às escolas rurais do município um formulário para ser preenchido, e se estiverem dentro do que pede o governo federal, brevemente também receberão uma cisterna para captação da água de chuvas de 52 mil litros, assim como já ocorre na Escola Benjamin Felisberto.
“Agradecemos a coordenadora Cristianlex, do programa cisterna nas escolas, por dar essa oportunidade de espalhar por nossas escolas e creches do campo essa riqueza, que, com certeza, vai contribuir com uma educação contextualizada e de qualidade para as nossas crianças”, afirmou a professora Ednalva Pinheiro.