13 de janeiro de 2015

Estudantes do Ifal têm aula de Artes no Museu Zezito Guedes

A arte é a quintessência da expressão humana. É nela que o homem se vê para além de sua consciência e, ali, fixa seus ideais e perspectivas de mundo. É com esse olhar que os estudantes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) campus Arapiraca terão uma aula no Museu Zezito Guedes, situado na Praça Luiz Pereira Lima, na tarde desta terça-feira (13).

O estudo extraclasse, ministrado pelo professor de Artes do Ifal, Judivan Lopes, vai abordar o surrealismo do artista arapiraquense Cícero Brito. Ele está com a exposição Ecoinspiração no local, com obras que remetem à conscientização ambiental.

“Será um momento muito rico tanto para mim, que poderei explicitar meus pontos de vistas ecológicos e abordagens de matizes em meus quadros, como para os alunos deste instituto”, comenta Brito.

Com o apoio da Prefeitura de Arapiraca, suas telas estarão expostas até o final do mês de janeiro no local. Elas expressam toda a preocupação do artista plástico em tempos de devastação ambiental.

Inspiração

Aos 15 anos, foi taxado como “fora de série”, representando a Escola Estadual Quintela Cavalcanti, numa gincana de artes, onde vários outros colégios competiam. Depois da descoberta do dom, a técnica. Ainda adolescente, o economista teve aulas com José de Sá, “melhor paisagista de Alagoas”, segundo ele.

De lá para cá, fez inúmeras exposições em locais como o saudoso Bar do Paulo, no Salão de Artes, no Mercado do Artesanato Margarida Gonçalves, no Arapiraca Garden Shopping, no Arapiraca Moto Festival, na Casa da Cultura e na coletiva do Banco do Brasil, todos em Arapiraca, na Artnor e no Shopping Iguatemi, em Maceió, e no Festival de Música e Arte de Garanhuns-PE.

Sua inspiração vem da natureza e de artistas como Rembrandt, Vicent Van Gogh, Leonardo Da Vinci, Claude Monet e Salvador Dali – esses dois últimos, seus maiores ídolos. “A obra de arte… Você não precisa entendê-la; basta gostar dela, senti-la”, declara Cícero Brito. E é justamente essa a questão. Sentir as obras dele.

Suas mimeses são retratos fiéis do surrealismo bem passível de acontecer. Escreve em seus quadros matizes que mostram o futuro do planeta se não o valorizarmos, de fato.

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