18 de dezembro de 2014

Artista plástico estreia exposição no Museu Zezito Guedes

A “Ecoinspiração” já passou por vários nortes, com a temática sempre na bússola da preservação. É para lá todo o sentido da obra de Cícero Brito, que estreia sua mostra no Museu Zezito Guedes, na Praça Luiz Pereira Lima, nesta sexta-feira (19), a partir das 19h.

Com o apoio da Prefeitura de Arapiraca, suas telas estarão expostas até o mês de janeiro no local. Elas expressam toda a preocupação do artista plástico em tempos de devastação ambiental.

Mas este papo de preservação tão em voga hoje não era muito evidenciado quando Cícero Brito começou sua linha de abordagem, nos anos 1990.

Aos 15 anos, foi taxado como “fora de série”, representando a Escola Estadual Quintela Cavalcanti, numa gincana de artes, onde vários outros colégios competiam. Depois da descoberta do dom, a técnica. Ainda adolescente, o economista teve aulas com José de Sá, “melhor paisagista de Alagoas”, segundo ele.

De lá para cá, fez inúmeras exposições em locais como o saudoso Bar do Paulo, no Salão de Artes, no Mercado do Artesanato Margarida Gonçalves, no Arapiraca Garden Shopping, no Arapiraca Moto Festival, na Casa da Cultura e na coletiva do Banco do Brasil, todos em Arapiraca, na Artnor e no Shopping Iguatemi, em Maceió, e no Festival de Música e Arte de Garanhuns-PE.

Sua inspiração vem da natureza e de artistas como Rembrandt, Vicent Van Gogh, Leonardo Da Vinci, Claude Monet e Salvador Dali – esses dois últimos, seus maiores ídolos. “A obra de arte… Você não precisa entendê-la; basta gostar dela, senti-la”, declara Cícero Brito. E é justamente essa a questão. Sentir as obras dele.

Suas mimeses são retratos fiéis do surrealismo bem passível de acontecer. Escreve em seus quadros matizes que mostram o futuro do planeta se não o valorizarmos, de fato.

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