População de Arapiraca aprova Mais Médicos

“Parece que estou pagando consulta particular” essa foi a afirmação de José Araújo da Silva, de 63, que estava aguardando atendimento com a médica cubana Yusimi Dominguez , na Unidade Básica de Saúde do bairro Santa Edwiges. Seu José Araújo disse que a médica realiza o atendimento com atenção , paciência e não importa quantas pessoas estão esperando lá fora. “ A doutora fica o tempo necessário examinando o paciente. É excelente o trabalho dela”, afirmou o aposentado.   Em uma outra sala, na mesma UBS, o também cubano Yadier Mediavilla, atende a uma paciente com um sorriso e simpatia marcantes. “ Eles são muito gentis, ollham no olho, se importam com você” essa uma afirmação da maioria dos usuários que estavam aguardando na fila de espera. Segundo a coordenadora da Rede de Atenção Básica de Arapiraca, Luciana Rúbia , o município recebeu dez profissionais que estão incluídos no programa do governo federal, Mais Médicos. “ Temos uma norte-americana, sete cubanos e dois brasileiros. Todos passaram por um período de capacitação interna para conhecer e entender como funciona a estrutura de saúde do nosso município. A adaptação dos médicos estrangeiros foi surpreendente” afirmou a coordenadora. Os profissionais do programa Mais Médicos, atuam nas UBS dos Santa Edwiges, Coab, Manoel Teles, Brisa do Lago, Canafístula, Batingas e Vila São Francisco. De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, Ubiratan Pedrosa, desde agosto o ano passado, Arapiraca aderiu ao programa do governo federal. “ No início da gestão da prefeita Célia Rocha(PTB), tínhamos uma carência muito grande de médicos. E mesmo com um salário satisfatório não conseguímos preencher essas vagas” informou Pedrosa. O secretário disse que além dessa carência já existente, estava no cronograma de ações da prefeita Célia Rocha, a construção de novas UBS, o que obrigatoriamente exigia a contratação de outros médicos. “Por isso que o município aderiu ao programa do governo federal. O Mais Médicos está contribuindo para reduzir o número de famílias sem esse tipo de atendimento” finalizou o secretário.