“Nenhuma obra será feita sem acessibilidade”, diz secretária

Durante esta semana, um tema que é ponto-chave na gestão da prefeita Célia Rocha (PTB) foi bastante discutido nas rádios de Arapiraca: a acessibilidade.

Nesta sexta-feira (6), a secretária de Planejamento, Orçamento e Desenvolvimento Territorial (Seplan), Edina Pereira, esteve nas rádios Metropolitana e 96FM e atentou que as obras que estão sendo executadas nesta gestão terão como prioridade o direito de ir e vir de todo cidadão arapiraquense.

“Esta é a meta maior do governo Célia Rocha, pois o município é de todos nós. Estamos fazendo ações verificando calçadas, loteamentos, metralhas e obstruções que às vezes os próprios comerciantes impõem aos pedestres e às pessoas com necessidades especiais”, diz a secretária.

Edina Pereira, acompanhada do secretário adjunto da Seplan, Cícero Barbosa, colocou que no termo “pessoa com necessidades especiais” se encaixam deficientes visuais, cadeirantes e até idosos.

“Nossa ação, com efeito, vem de uma reação da própria população, que, atenta e ciente de que com sua ajuda Arapiraca pode melhorar ainda mais, reivindica seus direitos. A prefeita Célia determinou que nenhuma obra será feita sem acessibilidade”, pontua Pereira.

Desta feita, uma série de investidas estão sendo articuladas no centro comercial do município, a iniciar pela Praça Deputado José Marques da Silva. “Haverá rampas acessíveis e pisos táteis indicando o caminho para diversos estabelecimentos”, adianta a secretária, ressaltando que obras também serão executadas até o fim de outubro no Largo Dom Fernando Gomes e nas praças Manoel André, Bom Conselho e Afrânio Lages Salgado, esta última nas imediações do Terminal Rodoviário Deputado Nezinho, bairro de Jardim Tropical.

Com o projeto “Arapiraca Acessível”, a prefeitura está fazendo um levantamento em todos os prédios públicos para que eles se adequem à lei de acessibilidade. Bares, lanchonetes e restaurantes estão sendo monitorados para que todos os arapiraquenses tenham o direito de ir e vir garantido.

“A população e o Ministério Público Estadual [MPE] estão encarando isto com boa receptividade. Somos apenas os agentes que colocam em prática o que está em lei. É aconselhável que se leve os projetos de obras para a Prefeitura de Arapiraca, a fim de não haver erros em rampas de acessibilidade ou na largura das calçadas”, conclui Edina Pereira.