30 de setembro de 2013

Estudantes do Projovem dão espetáculo no IV Festival de Teatro

Hoje tem espetáculo, sim, senhor! O dia foi de apresentação de uma série de peças teatrais no Planetário Digital Municipal, no Lago da Perucaba, protagonizadas por estudantes do programa Projovem Adolescente.

Durante toda a segunda-feira (30), aconteceram mostras de que a cidadania é um dos temas mais recorrentes em roteiro dos alunos e dos oficineiros participantes do IV Festival de Teatro de Arapiraca.

Estiveram presentes no evento o secretário Municipal de Assistência Social e Juventude (Semas), Daniel Rocha, a secretária adjunta da Semas, Anádja Gomes, e a secretária Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Tânia Santos.

"O mérito do festival é de vocês, alunos. Temos que enaltecer o trabalho dos psicopedagogos e técnicos de referências dos Cras [Centros de Referências de Assistências Social], que os acompanham. O objetivo deste projeto sociocultural vinculado ao teatro é justamente engrandecer a potencialidade que há dentro de cada um de vocês, que, com certeza, terão um belo futuro pela frente", pontua Daniel Rocha.

As peças, tendo supervisão da coordenadora Elânia Magali, retratavam temáticas sociais, como drogas, abandono familiar e condição de vida.

"A intenção não é criar ou revelar atores. Na verdade, estas aulas semanais realizadas nas oficinas de teatro ensinam a estes jovens, que têm entre 14 e 17 anos de idade, a ter um olhar mais reflexivos sobre nosso dever enquanto cidadão", coloca o oficineiro e artista cênico Paulo Cândido. Ele e outros dois oficineiros – Maxsuel Souza e Marcos Cordeiro – deram as aulas no Projovem para que a 4ª edição do festival se efetivasse. A argumentação de várias dramatizações encenadas foram elaboradas pelos professores e algumas delas pelos próprios alunos.

Performances bem ensaiadas arrancaram o riso dos espectadores, como nas peças "O homem que casou com a mulher braba", interpretada por moradores das Batingas, "Quem não ri na entrada, ri na saída", de estudantes da Primavera, e "Casal de Três", também das Batingas, por exemplo.

"Essa trama do ‘Casal de Três’ trata de um triângulo amoroso e mostra algo presente no nosso cotidiano, que são os problemas que ocorrem em casa, mas colocado de forma cômica. Esta é a primeira vez que eu atuo e gostei muito do contato intenso com o público", diz Alisson dos Santos, de 16 anos, que interpretou o pai da garota que traía o marido.

Em suma, foram apresentadas 12 peças, um coral e um grupo de dança, todos das comunidades e bairros de Jardim das Paineiras, Manoel Teles, Primavera, Brisa do Lago, Planalto, Batingas, Boa Vista, Itapoã, Portal e Baixa da Onça.

No lotado Cine Teatro do Planetário, que tem capacidade para 300 lugares, havia estudantes dessas localidades, além da Brasiliana, Pau d’Arco, Vila São José e Bom Sucesso, sempre a aplaudir.

 

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