15 de agosto de 2013

Primeira noite de exibição de filmes na II Seda tem debates

Foram exibidos, durante a noite desta quarta-feira (14), quatro curtas-metragens alagoanos, um deles lançamento, o “Hoje Não”, do diretor e roteirista Wagner Sampaio. Houve ainda discussões acerca das obras após a mostra que abriu oficialmente a II Semana do Audiovisual (Seda), em Arapiraca.

Com os esforços da prefeita Célia Rocha (PTB), o evento aconteceu na arena da Praça Luiz Pereira Lima, antiga “Praça da Prefeitura”, no bairro do Centro, além de ter oficinas realizadas sobre “O ator no cinema: da pré à pós-produção”, com Henrique Oliveira, e de “Som direto e introdução e pós-produção”, com Emmanuel Miranda.

Nesta quarta (15), ocorre uma oficina de brinquedos para crianças e jovens da rede municipal, com Nataska Conrado, ensinando os fundamentos do cinema de forma lúdica, no Planetário Municipal, e também de oficinas de “Montagem de vídeo”, com Marcos André, no Museu Zezito Guedes, e de “Argumento Cinematográfico”, com Nivaldo Vasconcelos, no II Centro de Apoio às Escolas de Tempo Integral.

Dezenas de espectadores puderam assistir aos curtas “O Que Lembro, Tenho”, de Rafhael Barbosa; “Sobre Relógios, Sonhos e Liberdade”, de Ailton da Costa; “Hoje Não”, de Wagner Sampaio; e “Farpa”, de Henrique Oliveira.

Ao final das exibições, foi montada uma roda de conversa com os diretores Rafhael Barbosa e Henrique Oliveira, o diretor de fotografia de “Hoje Não”, Maximilla Barroso, o crítico de cinema Paulo Santos – que escreve para a revista Cinética e é colaborador da revista Bravo! e do jornal Folha de S. Paulo – e Raniere Brandão e Ricardo Lessa, ambos do site Filmologia.

Ricardo Lessa se disse impressionando com a atuação da idosa Anita das Neves no curta do arapiraquense Rafhael Barbosa, que ganhou no último sábado (10) os prêmios de melhor roteiro e filme para reflexão no 6º Festival de Cinema de Triunfo, em pernambuco (leia mais aqui).

Já o crítico Paulo Santos destacou que todos os filmes exibidos tem muita força – sobretudo, “Farpa”, que tem seu enredo inspirado no livro “Maria Flor Etc.”, da escritora Arriete Vilela, e traz cenas de estupro – e é preciso que o audiovisual alagoano continue buscando uma caligrafia própria. “Esta é a arte do superficial. Então, sejam diretos sempre, tanto no roteiro como na montagem das cenas”, coloca.

A partir das 19h30 desta quinta-feira (15), há mais curtas e filmes experimentais alagoanos exibidos gratuitamente e mais debates. São eles: “Os Ratos Não Descansam”, de Michel Rios; “A Comunidade de Jaraguá”, de Warley Rossi; “Miss”, de Alice Jardim e Lis Paim; “Todavia”, de Alice Jardim; “Criatura”, de Alice Jardim, Carolina Brandão e Nivaldo Vasconcelos; “ZOÉ”, de Alice Jardim, Carolina Brandão e Nivaldo Vasconcelos; e “Mwany”, de Nivaldo Vasconcelos (confira a programação completa neste link).

A II Seda é uma realização do coletivo Popfuzz e circuito Fora do Eixo e e está acontecendo em outras 100 cidades da América Latina, Europa e África.

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