13 de agosto de 2013

Curta de cineasta de Arapiraca vence prêmios em festival de PE

O audiovisual de Alagoas está ganhando evidência a cada ano que passa. Neste 2013, o cineasta arapiraquense Rafhael Barbosa despontou para seu púlpito de direito: o da reflexão.

No último sábado (10), o seu curta-metragem “O Que Lembro, Tenho” foi destaque na 6ª edição do Festival de Cinema de Triunfo. Ele, que também é jornalista, faturou o melhor roteiro e o Troféu Cineclubista de Melhor Filme para Reflexão, concedido pela Federação Pernambucana de Cineclubes (Fepec).

O evento pernambucano reuniu 40 produções de todo o país, entre os dias 5 e 10 de agosto, e aconteceu no Cinetheatro Guarany. Além desta, “O Que Lembro, Tenho” também conseguiu premiações na 3ª Mostra Sururu de Cinema Alagoano e foi indicado no 5º Festival Júri Popular, no começo deste ano.

Com o apoio da prefeita Célia Rocha (PTB), nesta quarta-feira (14), o filme abrirá a série de mostras gratuitas que irão ao ar na arena da Praça Luiz Pereira Lima, antiga "Praça da Prefeitura", pela II Semana do Audiovisual de Arapiraca, a partir das 19h30 (veja programação aqui).

Com vasta equipe de produção e execução e tendo cenas gravadas na cidade de Boca da Mata, o cineasta de 28 anos contou com a brilhante atuação de uma estreante atriz de mais de 70, a dona Anita das Neves, a qual tomou para si toda a atenção.

O enredo do curta trata de uma idosa com problemas degenerativos e cognitivos, em decorrência da idade avançada. A personagem Maria vive numa luta diária com sua consciência, recordando sempre de seu passado sofrido no interior de Alagoas, e a filha Joana, interpretada por Ivana Iza, vê tudo de perto, impotente.

"Tenho bastante orgulho de fazer parte desta geração, onde há um grupo de cineastas talentosos que tem estado o tempo todo em evidência. Agora foi ‘O que Lembro, Tenho’, mas há poucos meses foram ’12:40′, ‘A Banca’, ‘Fênix’, ‘Exu – Para Além do Bem e do Mal’ e ‘Borboletas Delicadas’ em outros festivais, por exemplo. E, daqui a pouco, serão vários outros registros. É um rodízio de filmes alagoanos se destacando. Já são mais de 15 festivais só 2013 em que eles foram indicados. Isso é histórico para nós!", pontua Rafhael Barbosa.

"Acho que esse tem sido o ano do reconhecimento nacional para o cinema alagoano. Aos poucos, estamos sendo notados", completa ele, que lançou anteriormente o também bem recebido "KM 58", indicado ao Troféu Calunga, no Cine PE Festival Audiovisual, na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens, em 2012.

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