Prefeitura inicia semana de doação de leite materno

Durante toda a semana, a Secretaria Municipal de Saúde estará realizando ações de incentivo a doação de leite humano em toda Arapiraca. As atividades deram início na manhã desta segunda-feira (20) no Largo Dom Fernando Gomes, no Centro da cidade.

De acordo com a diretora adjunta do Banco Municipal de Leite Humano, Sônia Ferreira, atualmente existem 10 mulheres cadastradas como voluntárias em Arapiraca, e o âmbito da campanha é fazer a captação de mais mães doadoras.

Para ser doadora, a mulher precisar seguir as seguintes orientações: estar amamentando; observar se a mama continua produzindo leite, mesmo após ter dado de alimentar ao bebê (no caso o excesso do leite), ter realizado exames durante todo o pré-natal, e ter de passar por avaliação médica no Banco Municipal de Leite Humano.

Na coleta externa, a diretora adjunta recomenda ainda que antes de fazer a coleta a doadora realize a higiene pessoal na mama; preparar um frasco adequado para o armazenamento do leite – potes de maionese e café solúvel sem o rótulo de papel que vem no interior da embalagem -, e a escolha de um local confortável para a retirada do alimento.

“É um gesto de amor e carinho que nutre e salva a vida de muitos bebês nascidos prematuros”, afirmou Sônia Ferreira.

Segundo a enfermeira Cícera Gilmara, o leite passa por um processo de pasteurização, o qual 90% do arrecado é destinado ao Hospital Regional, mantendo os outros 10% como reserva no Banco de Leite.
Nesta quinta-feira (23) será oferecido um café da manhã para todas as doadoras em forma de agradecimento pelo ato de solidariedade.

O Banco de Leite Humano Ivete França Lima funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h.

Dia de luta antimanicomial

A Prefeitura de Arapiraca realizou nesta segunda-feira, 20, uma ação de desmistificação e conscientização ao Dia de Luta Nacional Antimanicomial, comemorado no sábado (18). As atividades aconteceram na Praça Luíz Pereira Lima, no Centro da cidade, dentro do programa Cultura na Praça.

Segundo informações da coordenadora do Programa Saúde Mental, Cledja Almeida, esse projeto visa a socialização dos pacientes portadores de transtorno mental fora do ambiente hospitalar, integrando-se não apenas com suas famílias, mas com a sociedade de maneira geral.

A coordenadora aproveitou o ensejo para mostrar ao público presente as principais atividades executadas pelos pacientes dos Centros de Apoio Psicossociaal (Caps) Nise da Silveira e Amor e Esperança.

“Essas atividades são de grande valia para que a integração social seja feita. Esta é apenas mais uma forma de chamar a atenção das pessoas sobre os direitos e a luta que estamos travando para a integração dos nossos pacientes junto a comunidade”, afirmou Cledja Almeida.