24 de maio de 2013

Arapiraca sedia seminário de arte contemporânea e indígena

Arapiraca promete ter um fim de semana recheado de incentivo à cultura nos próximos dias 25 e 26 de maio.

O Serviço Social do Comércio de Alagoas (Sesc/AL) traz para a cidade o primeiro seminário “Patrimônio Cultural, Arte Contemporânea e Cultura Indígena”, com palestras, oficinas, pintura e apresentações artísticas.

A entrada para o evento é gratuita, no Sesc Arapiraca, que fica na Rua Manoel Cazuza, no bairro de Santa Edwiges.

No sábado (25), às 14h, haverá uma palestra sobre cultura indígena, arte pública e arte contemporânea, contando com uma intervenção dos grafiteiros Alan Lima e Bruno Zagri, o qual irão mostrar o valor de seus traços genuínos feitos nas ruas.

Os palestrantes deste primeiro dia de seminário são a professora de História da Arte, Socorro Lamenha; a professora especialista em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Ana Lúcia Batista; e a pedagoga especialista em trabalhos educativos em museus, Greciane Lopes. Ainda no mesmo dia, acontece pintura corporal com um grupo indígena.

Também neste horário, no domingo (26), uma oficina de pintura corporal e grafiti será elaborada. Ao longo da tarde, ocorrerão apresentações de hip hop com o grupo de street dance Unidade Zero e da tribo dos Kariri-Xocó.

Executadas desde 2011, as coreografias feitas pelos nove integrantes já foram mostradas na 10ª Mostra de Alagoana de Dança; no Literativa, feira literária da Escola Alternativa; na Abertura dos Jogos dos Comerciantes de Arapiraca; e no Campeonato de Street Dance, em São Miguel dos Campos, todos no ano passado.

 

Em se tratando dos Kariri-Xocós, o grupo indígena Dzubucuá vem da cidade de Porto Real do Colégio para estar presente, sob a liderança de Evanildo Ferreira Ribeiro, o Yachykoran.

Em julho de 2006, 26 índios se juntaram para fundar um coletivo a fim de promover sua cultura, tradições, artefatos e cantos, desta forma, conquistando autonomia econômica para uma melhora na qualidade de vida dos moradores da aldeia.

Em pouco tempo, o grupo Dzubucuá entrou no Programa Caixa de Apoio ao Artesanato Brasileiro e ampliou suas possibilidades, vindo a participar recentemente de feiras artesanais importantes, como a Artenor, em Pernambuco, e a Rio +20, no Rio de Janeiro.

Segundo a secretária Municipal de Cultura e Turismo, Tânia Santos, o mais interessante deste seminário que acontece no final de semana é esta aproximação do novo com a tradição – neste caso, a arte contemporânea com a nossa rica cultura indígena. O povo arapiraquense está convidado para presenciar esta integração das nossas linguagens artísticas.

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