Prefeitura cria junta médica para agilizar exames
Em entrevista a rádio 96 FM. na manhã desta terça-feira (29), o secretário municipal de Saúde, Ubiratan Pedrosa, disse que a Prefeitura de Arapiraca vai implantar uma junta médica para analisar
os pedidos de exames que são realizados através do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o secretário, a medida tem como objetivo priorizar os exames de maior urgência e aumentar a oferta desse tipo de serviço na Rede Pública Municipal.
“Muitas vezes o paciente vai ao posto de saúde e mesmo com a orientação de não fazer uma bateria de exames, o paciente insiste na solicitação do pedido. Isto implica na falta de oferta para quem realmente precisa realizar os exames”, explicou.
Ainda segundo Ubiratan Pedrosa, a demanda de exames é muita alta e os recursos públicos são escassos. Para cada paciente são disponibilizados por ano, uma média de R$ 400 para a
realização de exames. Em contrapartida, são realizados anualmente cerca de três milhões de procedimentos na área da saúde, numa cidade do porte de Arapiraca.
“Fazemos um verdadeiro milagre para atender a demanda de Arapiraca e de outros municípios da região”, afirmou Pedrosa.
O secretário explicou que a escassez de médicos em algumas unidades de saúde é reflexo da implantação de 35 mil equipes do Programa de Saúde na Família (PSF) no Brasil, o que ocasionou a redução da mão de obra desse profissionais.
“Muitos médicos pedem afastamento do município para trabalhar em outros estados pela oferta salarial mais rentável. Mas desde as primeiras semanas dessa gestão, a prefeita Célia Rocha (PTB)
determinou a contratação de médicos para gradativamente diminuir a carência nas unidades de saúde”, disse Ubiratan Pedrosa.
O secretário finalizou a entrevista afirmando que a prefeita está implantando um modelo de gestão moderno, com planejamento estratégico e transparência. “A sociedade precisa ajudar sugerindo mudanças positivas, reivindicando seus direitos para que juntos possamos desfrutar de um serviço público com mais qualidade, eficiência e humanitário”, finalizou.