3 de setembro de 2012

Prefeito garante apoio a entidade que cuida de crianças

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Em reunião mantida com diretores da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Maceió e da recém-criada APAE Arapiraca, o prefeito Luciano Barbosa (PMDB) garantiu apoio para as ações que serão desenvolvidas pela entidade no município.

A instituição foi criada há cerca de dois meses e tem como meta cuidar de 200 crianças portadoras de necessidades especiais no município e região.

Localizada na Rua Santa Rita, no bairro Brasília, a APAE de Arapiraca conta com 18 conselheiros, sendo a maior parte formada de pais, mães e amigos de crianças com algum tipo de problema.

De acordo com a presidente da entidade, a servidora pública Nayara Vital, a APAE está precisando ampliar as parcerias com a criação do sócio-colaborador.

“Ainda estamos iniciando os trabalhos, e, para tanto, precisamos do apoio da sociedade. Pretendemos realizar bingos beneficentes e sorteio de uma motocicleta, com a finalidade de arrecadarmos recursos destinados à compra de equipamentos que serão utilizados pelas crianças”, esclareceu Nayara Vital.

Ela revela que, atualmente, o imóvel é mantido pela APAE de Maceió. “Nossa ideia é mobilizar toda a sociedade, para que possamos estruturar a instituição, inclusive com a oferta de fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, entre outros profissionais que trabalham com crianças excepcionais”, acrescentou.

Espaço Trate está localizado na Rua Abraão de de Oliveira, no bairro Cavaco, e foi construído como prédio anexo do Centro de Medicina Física e Reabilitação de Arapiraca (Cemfra), que já atende pacientes de 48 municípios alagoanos.

 

Autismo

Desde dezembro do ano passado que o município já dispõe de um espaço para cuidar de crianças com outro tipo de problema: o autismo. O Espaço Trate foi construído com ajuda da sociedade, sendo mantido pela Secretaria de Saúde de Arapiraca.

A instituição  possui modernas instalações, com salas climatizadas e foi construído com o apoio de um grupo de 46 empresários locais que doaram material de construção, móveis, equipamentos visuais, entre outros materiais destinados ao trabalho dos profissionais no atendimento diário das famílias e crianças com autismo.

No local foram construídas salas de recepção, sala de fonoaudiologia, sala de reuniões, sala de avaliação, cozinha, quarto, jardim e um galpão em concreto para futura ampliação do espaço.

O trabalho com nove crianças autistas começou em maio deste ano. As psicólogas resolveram adotar o Sistema de Comunicação pela Troca de Figuras (Picturing Exchanging Communication System) e vêm obtendo resultados altamente satisfatórios, sendo, inclusive, referência em todo o País, sensibilizando o Ministério da Saúde, que também decidiu aplicar recursos para manutenção do projeto.

O Pecs foi originalmente desenvolvido para crianças do espectro do autismo em idade pré-escolar, mas está atualmente sendo usado por crianças e adultos com transtornos do espectro do autismo e outros diagnósticos que apresentem dificuldades com a fala e a comunicação.

 

 

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