24 de janeiro de 2017

Rogério Teófilo apresenta diagnóstico financeiro da Prefeitura de Arapiraca

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Na manhã desta terça-feira (24) o prefeito de Arapiraca, Rogério Teófilo, a vice Fabiana Pessoa e todo o secretariado reuniram a imprensa para apresentar o resumo preliminar do levantamento financeiro que vem sendo realizado pela atual gestão, desde o processo de transição até os dias atuais.

Pela primeira vez na história do município, um gestor abriu as contas da Prefeitura e apresentou à sociedade, o que reforça a postura de verdade, transparência e diálogo defendida pelo prefeito Rogério.

Aos jornalistas, radialistas e demais comunicadores presentes, o prefeito de Arapiraca revelou um diagnóstico preocupante, que aponta a Prefeitura de Arapiraca com um déficit aproximado de R$ 98 milhões, entre despesas com folha de pagamento, fornecedores e parcelamento de débitos previdenciários contraídos nos últimos vinte anos.

Ainda de acordo com os documentos, no último bimestre de 2016 mais de R$ 125 milhões caíram nas contas da Prefeitura, sendo R$ 50.043.000,00 em novembro e R$ 75.152.586,51 em dezembro, mas ao assumir o governo, há exatos 24 dias, o atual gestor encontrou as contas bancárias com um saldo de apenas R$ 136.560,87, além da folha de dezembro em aberto.

MEDIDAS

Diante da situação, Rogério começou a tomar uma série de medidas emergenciais, a exemplo da redução de 16 para 10 secretarias, redução de 80% dos cargos comissionados, suspensão de gratificações, redução do número de servidores contratados e retorno dos servidores cedidos, melhorando assim o planejamento da gestão de pessoas.

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Ainda constam no pacote de medidas a realização de censo dos servidores, implantação de uma mesa de negociação com os servidores, criação de mecanismos para aumentar a capacidade de arrecadação própria, utilizando a legislação vigente; auditoria da folha de pagamento; contratação de auditoria independente (últimos cinco anos), regularização do CAUC e solicitação de auditoria do TCE com relação aos débitos empenhados sem a cobertura financeira.

“A nossa responsabilidade começa a partir do dia primeiro de janeiro. Estamos apresentando números de uma conta que não se fecha. O papel de julgar ou culpar não é nosso, mas da Justiça”, finalizou Rogério.